sábado, 16 de julho de 2011

CARTA DE PRINCÍPIO

Hoje você assume todo um compromisso perante seus irmãos na carne, mas principalmente perante seus pais na Aruanda.
Você sabe que o que foi colocado na sua responsabilidade não é algo comum. Sabe que vai exigir de você não tanto tempo físico, mas sim um pouco de renúncia pelas coisas mundanas e muita firmeza de mente, de cabeça, porque muitos serão aqueles que lhe atirarão pedras, não pela frente, porque pela frente o covarde não é corajoso o suficiente para chegar, dizer e exteriorizar o que se passa no coração, mas dizer por trás.
Então que seja dogma escrito em todo este regulamento.
"Nenhum irmão de egrégora tem o direito de levantar suspeita, calúnia, vilipêndio contra outro irmão de egrégora, porque se assim fizer que seja expulso e que o nome dele seja colocado na mandala punitiva, porque o que destrói muito dos grandes esforços humanos empreendidos em todos os cantos deste mundo bendito é a calúnia, o vilipêndio, a língua ferina daquele que não tem coragem de dizer por trás, diz às costas. Se tem algo a dizer, diga à frente, se não tem o que dizer, cale-se."
Então mais uma vez Seiman Hamiser Yê repete:
É DOGMA. Um irmão é proibido de falar qualquer palavra que denigre, que calunie, que difame seu irmão. Se algo passa à mente ou no coração tem todo o direito de chegar à frente do irmão e dizer: Peço-lhe licença para fazer este questionamento, esclareça-me, por favor. E diz o que se passa. E que o irmão esclareça e após o esclarecimento, se satisfeito, ali se encerra, se não satisfeito que leve ao conhecimento do vosso regente, mas que não permitam o que se passa hoje dento da Umbanda e que infelizmente não tem como consertar mais, que é de irmão demandando contra irmão por causa das línguas ferinas.
O Astral assiste a tudo em silêncio porque não tem como exteriorizar o que sente, mas se o que passa na Umbanda e em grande parte também, porque não dizer já que tem representantes deles cá, em que a língua malévola, a língua ferina, a língua caluniosa ofende a honra alheia sem prestar conta e isto separa irmão de um mesmo caminho, seja de Umbanda, seja de Candomblé, seja de Católico, seja de Evangélicos, não importa. A falta de respeito para com o semelhante é o que em atrapalhado muitas boas iniciativas. Então que todo aquele que se filiar a esta Escola que visa semear conhecimento, semear evolução e evolua a partir disso, começando a pensar no semelhante como um irmão perante o criador, um irmão perante Deus e não um adversário nesta terra, nesta carne.
Que não permitam nenhum de vocês que o vilipêndio, a calúnia e a difamação faça morada dentro de vosso colegiado e vossos corações. Não deixe causar à discórdia, a dissensão, a inimizade entre irmãos servindo-se unicamente de um pequeno órgão físico, a língua, mas que tem um grande poder de separação. Isto é dogma. Irmão que se diz irmão não desrespeita outro irmão de egrégora, não trai, não calunia, não vilipendia porque senão não é irmão.
Se não gosta como uma coisa natural, então trabalha a si, porque com certeza o problema está em si e não naquele que não é amado. REPITO: Trabalhe em si, porque o problema está consigo e não com aquele que é irmão e ele não consegue amar. ISTO É DOGMA.
Mestre Seiman Hamiser Yê
(Senhor Ogum Megê Sete Espadas)
Colégio de Umbanda Sagrada "Pai Benedito de Aruanda" e Colégio Tradição de Magia Divina
DOGMA: PONTO FUNDAMENTAL E INDISCUTÍVEL NUM SISTEMA OU DOUTRINA RELIGIOSA.

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