quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Iansã

Iansã

Nenhum vento poderá desviar a minha barca, nenhum raio mudará o meu caminho...
Oiá e Iansã (entre os Nagôs), Sobô (jejes), Matamba (angolas), Nunvurucoma buva (congos), Bamburucema (bantos em geral. Divindade do Rio Oiá (Niger).
Senhora da Tarde, Dona dos Espíritos, Carregadeira de Ebó, Senhora dos Ventos, Raios e das Tempestades. Esses e alguns outros são os nomes desta grande Obirinxá (Orixá fêmea). Rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões, vendavais, é um orixá do fogo, guerreira e poderosa. Ela é a Mãe dos eguns (espíritos dos mortos), guia dos espíritos desencarnados, deusa dos cemitérios. É ela que servirá de guia, ao lado d e Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda a falange dos Boiadeiros. Oiá relaciona-se com todos os elementos da natureza. A água, sob a forma de chuva, de tempestade. O ar, sob a forma do vento da tempestade, que arranca árvores, derruba casas. No seu aspécto benéfico, foi o ar de Iansã que espalhou as plantas medicinais, anteriormente guardadas pro OSSAIN numa cabaça. Ligada a floresta, ela se transorma num búfalo, cervo ou elefante. Propicia a caça abundante. Mas sua essência é o movimento e o fogo, é o Orixá do raio. Esta relação com o movimento e o fogo faz de Iansã uma divindidade do sexo e do amor. Ela é rainha por ser a predileta de Xangô. E por ser mãe e rainha dos EGUNS, é o único orixá que não tem medo dos mortos. Seu número é o nove, produto de 3 x 3 - o par Inicial mais um, indicando continuação -- puro movimento. Ela usa uma espada de cobre e um "espanta moscas"- o eruexim -, com o qual mantém os Eguns afastados.
Oiá, filha de Iemanjá com Oxala é mais conhecida no Brasil como Iansã, foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria, em 1450 a. C. Sobrinha-neta do rei Elempe, e neta de Torôssi (mãe de Xangô), conquistou com valentia, coragem e dedicação seu caminho para o trono de Oió.
Conhecedora de todos os meandros da magia encantada, Oiá nunca se deixou abater por guerras, problemas ou disputas. Nobre guerreira, jamais tripudiou sobre inimigos e rivais vencidos.
Oiá foi a primeira e a mais fiel das três mulheres de Xangô – que era seu primo – e ajudou-o a conquistar os reinos que foram anexados ao império ioruba. Porém quando ele tentou invadir Nupe e Tapa, onde Oiá havia nascido, ela o abandonou e postou-se na entrada daquelas cidades disposta a enfrentá-lo. Como nem mesmo Xangô ousou desafiá-la, ninguém passou. Oiá é a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, a única divindade que entra no Ibalé de Egum (mortos), por seu poder e omnisciência. Oiá foi a primeira entidade feminina a surgir nos cultos negros. Quando Xangô morreu, antes de se transformar num orixá, sua mulher chorou tão copiosamente que as lágrimas formaram o grande rio Oiá (Niger) do qual ela se tornaria deusa.
Como foi relatado atrás, Oiá era antes mulher de Ogun, encarregando-se de acionar o fole que atiçava o fogo da forja. Seduzida por Xangô, Oiá fugiu com ele. Ogun perseguiu os fugitivos e, quando tocou Oiá com sua vara mágica de ferro, ela foi dividida em nove partes e recebeu o nome de Iansã, "a mãe (transformada em) novo".
Embora tenha sido esposa de Xangô, Oia percorreu vários reinos. Foi paixão de Ogum, Oxaguian, Exu. Conviveu e seduziu Oxóssi, Logun-Edé e tentou, em vão, relacionar-se com Obaluaiê. Em Ifê, terra de Ogum, foi a grande paixão do guerreiro. Aprendeu com ele e ganhou o direito do manuseio da espada. Em Oxogbo, terra de Oxaguian, aprendeu e recebeu o direito de usar o escudo.
Deparou-se com Exu nas estradas, com ele se relacionou e aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Oxóssi, seduziu o deus da caça; aprendendo a caçar, tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal com a ajuda da magia aprendida com Exu. Seduziu o jovem Logun-Edé e com ele aprendeu a pescar.
Oiá partiu, então, para o reino de Obaluaiê, pois queria descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer seu rosto, mas nada conseguiu pela sedução. Porém, Obaluaiê resolveu ensinar-lhe a tratar dos mortos. De início, Oiá relutou, mas seu desejo de aprender foi mais forte, aprendeu a conviver com os eguns e controlá-los. Partiu, então, para Oió, reino de Xangô, e lá acreditava que teria o mais vaidoso dos reis, e aprenderia a viver ricamente. Mas, ao chegar ao reino do deus do trovão, Oiá aprendeu muito mais. Aprendeu a amar verdadeiramente e com uma paixão violenta, pois Xangô dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela o seu coração. O fogo é o elemento básico de Oiá. O fogo das paixões, da alegria, o fogo que queima. E aqueles que dão uma conotação de vulgaridade a essa belíssima e importantíssima divindade africana, são dignos de pena e mais dignos ainda, do perdão de Oiá-Iansã.
Recebendo de Xangô, para guardar, o restante do poderoso alimento mágico dado por Oxalá, Iansã também comeu dele e, como o marido, passou a expelir labaredas pela boca, quando falava. Este mito une Iansã e Xangô, fazendo dela também um orixá do fogo.
Altiva, dinâmica, implacável, Iansã participa dos combates, ao lado do turbulento marido. Manifestada no candomblé, usa uma espécie de turbante enfeitado, com uma franja de contas sobre o rosto e, na parte posterior, uma fita larga que pende de um laçarote. Uma grande faixa (ojá) termina atada na frente, sobre o busto. Iansã dança marcialmente, o alfange em punho e, quando cruz com Ogun terça armas com ele, como num bailado de pirrica. Na outra mão, Iansã leva o eruexim, espanador feito com pêlos de rabo de cavalo, que serve para varrer as almas do mortos.
Além do alfange e do eruexim, são símbolos da deusa os chifres de búfalo. Conta um mito etiológico que Ogun, caçando na floresta, ia matar um búfalo, quando o animal retirou a pele e surgiu uma linda mulher. Era Oiá-Iansã. Ogun apaixona-se por ela, acaba se casando e têm nove filhos. As outras mulheres de Ogun, enciumadas, descobrem o segredo e começa a ridicularizar a deusa. Este veste a pele, assume outra vez a forma de búfalo e mata as mulheres ciumentas. Depois deixa os chifres com os filhos, dizendo: "Quando necessitarem, batam um chifre contra o outro e eu virei socorrê-los". É por essa razão que os chifres de búfalo estão sempre nos lugares consagrados a Oiá-Iansã.
Emblemas e Armas de Oiá.
Senhora do fogo, dos raios e da guerra, é ela quem traz as tempestades e a ventania para varrer a maldade humana da face da Terra. Iansã andava pelo mundo se aventurado, onde quer que ela soubesse haver algo impossível para se fazer, lá estava ela se propondo a obter mais uma conquista.
Filha de Afefé com Iroco e irmã gêmea de Obá, Iansã é aquela que gosta de participar de tudo, é vingativa com aqueles que não sabem respeitá-la, porém não mede esforços para agradar quem a reverencia.
Protetora dos bombeiros e todas as mulheres guerreiras.
Iyá-mesan-òrun , seu Oríki, "mãe dos nove órun", Yásan.
Conhecida no Brasil como Yansã, cujo nome advém de algumas formas prováveis: Oyamésàn - nove Oyas; usado como um dos nomes de Oya
Ìyá omo mésàn, mãe de nove crianças, Iansã , que da lenda da criação da roupa de Egúngún por Oyá.
Ìyámésàn "a mãe (transformada em) nove", que vem da história de Ifá, da sua relação com Ogun.
Observe-se que em todas as formas, está relacionada com o número 9, indicativo principal do seu odú.
Está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (eguns). Na Nigéria ela é a deusa do rio Niger. Principal esposa de Xangô, impetuoso, guerreira e de forte personalidade, também rainha dos espíritos dos mortos, sendo reverenciada no culto dos eguns. Em yorubá, chama-se Odò Oya.
Diz uma das lendas que Oya lamentava-se de não ter filhos, uma situação conseqüente da sua ignorância a respeito das suas proibições alimentares. Embora lhe fosse recomendado comer cabra, ela comia carneiro. Foi consultar um babalaô, que informou seu erro, lhe aconselhando a fazer oferendas, entra as quais deveria haver um tecido vermelho. Este pano, mais tarde, haveria de servir para confeccionar as vestimentas dos Egúngún. Tendo cumprido essa obrigação, Oya tornou-se mãe de nove crianças.
Suas contas são vermelhas ou tijolo, o coral por excelência, o monjoló (uma espécie de conta africana, oriunda de lava vulcânica). Seus símbolos são: os chifres de búfalo, um alfanje, adaga, eruesin[eruexin] (confeccionado com pelos de rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre, utilizado para "espantar os eguns").
Afefe, o vento, a tempestade, acompanha Oya.


QUALIDADES:

1) Oya Biniká;
2) " Seno;
3) " Abomi
4) " Gunán
5) " Bagán
6) " Onìrá
7) " Kodun
8) " Maganbelle
9) " Yapopo
10) " Onisoni
11) " Bagbure
12) " Tope
13) " Filiaba
14) " Semi
15) " Sinsirá
16) " Sire
17) " Gbale ou Igbale (aquela que retorna à terra) se subdividem em:
a) Oya Funán
b) " Fure
c) " Guere
d) " Toningbe
e) " Fakarebo
f) " De
g) " Min
h) " Lario
i) " Adagangbará
Essas Oya, estão ligadas ao culto dos mortos, quando dançam parecem expulsar as almas errantes com seus braços. Tem forte fundamento com Omulu , Ogun e Exú.
A VITÓRIA CONTRA OS EGUNS

Divindade ctoniana, Iansã tem ligações com o mundo subterrâneo, onde habitam os mortos, sendo o único orixá capaz de enfrentar os eguns. Entre as dezessete individuações da multifária Iansã, uma delas é como deusa dos cemitérios.
O sacerdote dos eguns, o babalogê, só consegue ligação com o reino dos defuntos mediante a interferência de Iansã. Quando, no candomblé funerário de Itaparica, o chão é fustigado com o ixã, o chicote listado de branco, é para trazer os mortos para a superfície da terra, onde Iansã os aguarda. Iansã, porém, não guia os eguns, não conduz as almas: isso é tarefa de Exu, o psychopompos. A relação de Iansã é de luta. Ela combate os eguns e sempre vence, assegurando, assim, a supremacia dos orixás sobre o universo e os seres de qualquer natureza.
Além do contato com os mortos, Iansã também favorece a fecundidade, atributo inerente aos deuses ctonianos. Deusa das tempestades, contribui para a fertilidade do solo. Divindade eólica, sopram os ventos que afastam as nuvens, para a passagem dos raios desferidos por Xangô. E é o raio que abre os reservatórios do céu, para fazer cair a chuva, relação comum em todas as mitologias. Num mural descoberto em Tepantitla, no México, aparece, em seu império líquido, o deus da chuva Tlaloc, com o raio que engendra os cogumelos sagrados, que brotam da terra-mãe.
REGÊNCIAS
 
Atributos
O alfange, o eruexim e chifres de búfalo.


Dia
Quarta-feira, juntamente com Xangô.


Festa
4 de dezembro, dia de Santa Bárbara, com quem está identificada.


Cores
Ela usa a sua roupa de saia rodada nas cores de marrom-avermelhado, um adê com lindos filás de contas na cabeça, colares de miçangas no pescoço. Usa também o vermelho e branco, branco com rosa, estampado com vermelho.


Colares:
Contas grenás ou fio de coral ou miçangas marrons, banhado em água de verbena.


Sacrifícios
Cabra, galinha e galinha-d'angola (conquem).


Comidas rituais
Acarajé e abará. Detesta abóbora. Tem horror a carneiro.


Oferendas
Acarajé, ecuru, romã, oferecidos no mato.


Frutas
Manga rosa, uvas, pêra, maçã morango, melão laranja, banana, figo, ameixas, romã, grosselha, pêssego, pitanga, framboesa e cajá.


Bebidas
suco das ervas e dos frutos, além da água da chuva e champanha
Flores: São as que tenham a coloração coral de preferência e outras como a dracena, a papoula, rosas vermelhas e crisântemo, e o gerânio.


Folhas
Para-raio, louro, flor de coral, brinco de princesa, manga rosa, peregum(vermelho), pata de vaca, umbauba (vermelha), anis, língua de vaca, sensitiva, espada de Iansã (borda amarela), bambu, periquitinho, amoreira.


Quizília
folhas secas, lagartixa.


Força da natureza
Ossários, jardins, caminhos, cumes, vento.


Mineral
Coral e cobre ou prata.


Pedras
Rubi, coral, granada.


Perfumes
Verbena, drástico vermelho, violeta, madeira, Shoking de Skiaparelli.


Como usar
Passar no corpo alternadamente, às quartas e sextas-feiras.


Filhos famosos
Helena de Tróia, Joana D'Arc, Santa Bárbara. Anita Garibaldi.


Assentamento
Pedra do raio ou do fogo e búzios.


Símbolo
Rabo de cavalo e espada.


Saudação
Eparreyi (ÊPA-HEI! - o "H" é aspirado). A saudação EPA-HEI OYÁ quer dizer : Olá, jovial e alegre Oyá).

COMIDA DE SANTO
Material Necessário:
Pepinos; um prato de barro; azeite-de-dendê;folhas de louro; uma vela branca.
Como fazer:
Preparar uma salada de pepinos cortados em rodelas. Colocar no prato de barro. Ornar com as forlhas de louro. Regar com azeite-de-dendê. Acender a vela e oferecer ao Orixá.

IANSÃ NA UMBANDA

Iyabá das mais poderosas, Iansã, no entanto, goza de projeção inexpressiva na umbanda. Não é sequer dona de uma das 7 linhas dos santos umbandistas, aparecendo apenas, subsidiariamente, como cabeça da principal legião da "linha de Xangô". Alguns pontos cantado relembram, também nos terreiros, essa íntima ligação entre as duas divindades:
"Bateram na porta
Alguém me chamou
Era Xangô da lei maior
Na cangira de Iansã
Ialó da lei maior (bis)."
As oferendas para Iansã são deixadas no mesmo cenário que as de Xangô, local onde também se cumprem as "obrigações": uma pedreira, junto de uma cachoeira ou curso d'água encachoeirado.
As cores de Iansã variam, de acordo com os lugares e terreiros: cor-de-rosa ou coral ou branco ou amarelo. Os colares são de contas amarelas, mas também sofrem variações.
Palmas - folhas de uma palmeirinha - são levadas pelos católicos às igrejas e benzidas pelo sacerdote, em cerimônia que evoca o domingo em que Jesus entrou em Jerusalém e o povo agitava ramos, saudando festivamente. O povo liga a palma do Domingo de Ramos a Iansã-Santa Bárbara: queimada, durante as tempestades, protege dos raios.

CÂNTICOS
Oi, Iansã, menina dos cabelos loiros
Onde é a sua morada?
É na mina de ouro
Minha Santa Bárbara
Virgem da Coroa
Pelo amor de Deus, Santa Bárbara,
Não me deixe à toa
Minha Santa Bárbara
Virgem da Coroa
A Coroa é dela Xangô
É da pedra de ouro
Iansã tem um leque de penas
Pra abanar em dia de calor
Iansã tem um leque de penas
Pra abanar em dia de calor
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô




Santa guerreira que ao meu lado caminha
Com sua espada de ouro e sua taça na mão
És para mim toda beleza, venero sua beleza
Guardo-a em meu coração, quando ela roda
Sua saia irradia, Deusa da Ventania
É a Rainha Trovão com meu Pai Xangô
Iansã fez a morada, ela roda ua saia
No romper da madrugada
Eparrei Ioiá
Saravá Iansã, ela é Rainha, é Orixá
Para pedir proteção e se livrar de quaisquer problemas: Oferecer nove acarajés em um bambuzal à Grande Senhora.
 
FONTE:http://www.mulhernatural.hpg.ig.com.br/trablux/iansa.htm

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Por que o mal predomina na Terra?

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Por que o mal predomina na Terra?
Porque os bons são tímidos. É hora de vencer a timidez espiritual e sermos mais arrojados na execução do bem.
Mas para tal faz-se necessário o conhecimento e discernimento que a maior parte dos encarnados ainda não têm.
Portanto é imprescindível estudar e colocar em prática a experimentação espiritual bem conduzida por dirigentes que saibam fazê-lo.
União sem fusão... distinção sem separação.

SEU JOÃO CAVEIRA

João Caveira é o nome de um exú (entidade espiritual) da Quimbanda e Umbanda brasileira. O sr. João Caveira é o exú responsável pelo encaminhamento das almas (espiritos desencarnados) que vagam nos cemitérios.
É representado por um homem carregando um crânio humano. É o exú que lembra às almas suas condições humanas. Normalmente é associado ao portão do cemitério (calunga), mas sua ação dentro do mundo das almas vai mais além. Suas manifestações mediúnicas são, na maioria das vezes, violentas. É uma entidade séria e de poucas palavras (indo diretamente ao assunto). João Caveira pode vir através da falange do Exu Caveira, Exu Táta Caveira ou Omulú. Em cada uma delas suas manifestações são diferentes assim como sua evolução.
Nem todos os Exús são violentos como diz a matéria abaixo. Na maioria deles são calmos e vem só para trabalhar e ajudar a quem precisa. Ao contrário tem casas que utilizam eles somente para o mal. Aqui segue um pouco mais da história de como surigam os Exús. Abraço para todos.
Caveira é um exu, ou seja, uma entidade que trabalha na através da incorporação de médiuns.
Antes de ser uma entidade, Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio".
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.
Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado. A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo.
Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.
Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.
Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.
Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.
Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo. Como entidade, o Chefe-de-falange Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.
Caveira é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.
No entanto, Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.
Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Caveira Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

LEI DE CAUSA E EFEITO

LEI DE CAUSA E EFEITO
http://www.vopus.org/es/images/courses/balanta.jpg
A Lei de Causa e Efeito, conhecida também com o nome de Lei de Ação e Reação ou Lei do Carma, é uma lei natural, espiritual e universal, essencial para a evolução das almas.
André Luiz [Ação e Reação] nos diz:
"É a conta do destino criada por nós mesmo, englobando os créditos e os débitos que em particular nos digam respeito. É o sistema de contabilidade do Governo da Vida."
Consiste, portanto, nos padrões de hábito que uma pessoa estabeleceu e as repercussões desses padrões sobre si mesma e sobre os outros.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Allan Kardec examina [CI-cap VII] com profundidade a Lei de Causa e Efeito. Através de 33 itens, ele tece inúmeros comentários importantes a respeito. Apresentamos uma síntese:
a) "O estado feliz ou desgraçado de um Espírito é inerente ao seu grau de pureza ou impureza. A completa felicidade prende-se à perfeição. Toda imperfeição é causa de sofrimento e toda virtude é fonte de prazer."
O homem sofre em função dos defeitos que tem: a inveja, o ciúme, a ambição, os vícios sociais são as causas fundamentais dos sofrimentos. Diz Kardec, que a alma que tem dez imperfeições, por exemplo, sofre mais do que a que tem três ou quatro.
Portanto, o único caminho que nos levará à felicidade completa é o do esforço constante no combate às más inclinações, através da reforma íntima;
b) "O bem como o mal são voluntários e facultativos: livre o homem não fatalmente impelido para um nem para outro."
Em [LE-qst 645] os benfeitores espirituais afirmam que não há arrastamento irresistível. O homem tem sempre liberdade de escolher entre o bem e o mal e seguir o caminho da correção ou do vício. Por esse motivo, por ter escolhido livremente a opção a tomar, ele torna-se responsável pelos seus atos. Emmanuel diz:
"A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória."

c) "A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios, salvo se a eles deu origem quer provocando-os pelo exemplo quer não os impedindo quando poderia fazê-los."
Perante a Lei de Causa e Efeito não existem "vítimas". Só respondemos pelos nossos atos e jamais pelos atos alheios. A ninguém deve o homem culpar em caso de sofrimento, a não ser a ele mesmo, pela sua incúria, seus excessos ou a sua ambição.
Quando mais de uma pessoa vêm a cometer o mesmo erro, tornam-se todos incursos na Lei de Causa e Efeito e, muitas vezes, deverão, juntos, repararem esse erro. Muitos casos de calamidades coletivas, expiações de grupos ou famílias inteiras enquadram-se nessa situação.
O carma, portanto, pode ser:
. Individual: um único Espírito está incurso na Lei;
. Familiar: quando vários membros de um mesmo núcleo familiar estão inseridos no processo cármico;
. Coletivo: quando toda uma coletividade comprometeu-se com a mesma falta.
d) "A alma traz consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se encontre, sem necessidade de lugar circunscrito."

Céu e Inferno, ensina-nos a Doutrina Espírita são estados de consciência. O primeiro corresponde a uma consciência tranqüila em função do serviço bem feito e da atitude sempre correta. O segundo existe em decorrência da culpa, do remorso, que cria para a alma viciosa um campo magnético negativo, através do qual as obsessões, as enfermidades físicas ou psíquicas, ou mesmo os lances desditosos da existência vão se desenvolver.
André Luiz denomina "zona de remorso" a esta área que se estabelece na consciência do homem ante a atitude incorreta. Segundo este autor, a "zona de remorso" será responsável pela radiação doentia que vai infelicitar o perispírito do indivíduo, carreando para ele uma série de possibilidades dolorosas.

QUADRO VI - Mecanismo da dor
Atitude incorreta ----> Zona de Remorso ----> Lesão perispirítica em decorrência de radiações doentias =
==> DOR FÍSICA ----> Plasma o corpo físico enfermo
==> DOR MORAL ----> Gera um campo magnético negativo que atrai a desdita
==> OBSESSÕES ----> Permite a sintonia com a vítima
e) "Toda falta cometida é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for na mesma existência, se-lo-á na seguinte ou seguintes." Em muitas oportunidades, as faltas cometidas numa existência, podem ser reparadas na mesma encarnação; outras vezes, somente na existência posterior terá a alma culpada condições de resgate; e, em determinadas situações, serão necessárias diversas encarnações para que a dívida seja saldada.
Bezerra de Menezes [Dramas da Obsessão] lembra que em algumas oportunidades a alma culpada não possui condição evolutiva ou estrutura psicológica para receber a carga de sofrimento, decorrente do erro. Nestes casos, a lei dá-lhe um tempo de moratória para que se estruture intimamente e possa, no futuro, responder pela falta. Registra-mos as palavras do benfeitor:
"Existem obsessores tolhidos numa reencarnação para a experiência de catequese, quando, então, todas as facilidades para um aprendizado eficaz das leis do Amor e da Fraternidade lhes serão apresentadas. Muitos, só mais tarde, em encarnações posteriores, estarão em fase de reparações e resgates."

f) "Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida corpórea pode julgar-se a natureza das faltas cometidas em anteriores existências."
Allan Kardec comenta [LE-qst 973]: "cada um é punido naquilo em que errou"; porque observa-se uma correspondência íntima entre o tipo de sofrimento e o tipo de falta. André Luiz [Ação e Reação] apresenta várias possibilidades, como mostra o quadro abaixo.

QUADRO VII - Lei de Causa e Efeito

Falta
Resgate
Aborto
Esterilidade, doenças genitais
Incontinência sexual ou erros no amor
Impotência sexual ou frigidez, decepções na vida afetiva
Ociosidade, indolência
Desempregos, má remuneração profissional, paralisias
Calúnia ou maledicência
Doenças das cordas vocais
Beleza física mal canalizada
Doenças de pele
Erros cometidos no esporte e na dança
Reumatismos diversos
Inteligência canalizada para o mal
Hidrocefalia, oligofrenias
Suicídio
Doenças congênitas graves, acidentes mortais na infância e adolescência
g) "A mesma falta pode determinar expiações diversas, conforme as circunstância atenuantes ou agravantes." Dois fatores condicionam sempre a gravidade de uma falta: a intenção e o conhecimento do erro. Embora as faltas sejam sempre as mesmas, a responsabilidade do culpado ante o deslize será maior ou menor em função do grau de conhecimento que ele possui e de sua intenção ao cometê-lo.
Com relação ao grau de adiantamento, Kardec informa que as almas mais grosseiras e atrasadas são, via de regra, mais atingidas pelos sofrimentos materiais, enquanto os Espíritos de maior sensibilidade e cultura são mais vulneráveis aos sofrimentos morais.
h) "Não há uma única ação meritória que se perca: todo ato meritório terá recompensa."

A Lei de Causa e Efeito não apenas pune o culpado, mas também premia a alma vitoriosa. Denomina-se "carma positivo" aos condicionamentos sadios que o Espírito atrai para si, em decorrência de atitudes corretas e vivência altruística;
i) "A duração do castigo depende da melhoria do culpado. O Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar o sofrimento pela persistência no mal ou suavizá-la ou mesmo superá-la em função de sua maneira de proceder."
Kardec mostra que não existe condenação por tempo determinado. O que Deus exige, por termo do sofrimento, é um melhoramento sério, efetivo, sincero de volta ao bem;

j) "Arrependimento, expiação e reparação constituem as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta."
O arrependimento pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo; se for tarde, porém, o culpado sofre por mais tempo. Mas não basta o arrependimento, embora ele suavize os cravos da expiação.
A expiação consiste nos sofrimentos físicos ou morais que são consequentes à falta, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, achar-se numa encarnação ulterior em contato com as mesmas pessoas de modo a demonstrar reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A COR NO OCULTISMO

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A COR NO OCULTISMO

Qual o sentido existente na predileção de cada pessoa por determinadas cores?
Poderá influir em nosso futuro, o fato de nos rodearmos de uma cor ou de outra?

Investigação sobre as cores

Hoje sabemos que a cor dos objetos depende da onda de luz que refletem, mas até meados do século XVII, a natureza das cores permanecia sendo um mistério insolúvel. A primeira investigação sistemática se deve à Isaac Newton, que por volta de 1648 conseguiu decompor uma face de luz clara e tornar a recompô-la mediante um sistema de lentes invertidas. Era a primeira vez que se realizava esta operação e dela Newton deduziu (que naquela época contava então com pouco mais de vinte anos) que o espectro das cores do arco-íris, já se encontrava dentro do primitivo raio de luz. No século XX, a Psicologia deduziu importantes conseqüências sobre a influência das cores no comportamento humano, coincidindo no essencial, com o que tradicionalmente veio ensinando o ocultismo.

Cor e Religião

Antigamente a cor era tida como representação das forças naturais, de forma que o vermelho era a representação do fogo, o amarelo era o sol, o verde refletia a folhagem da primavera e o azul era o reflexo do céu e do mar. Mais tarde, as diversas religiões, começaram a identificar as cores com suas divindades. Assim começou a importância do ouro, sempre símbolo do Ser Supremo. Seguindo este costume, os cristãos representaram a Virgem de branco e azul e hoje, exclusivamente na Espanha e no Peré, vestem-se desta cor os oficiantes da cerimônia que se celebra nos dias da Imaculada Conceição. Igualmente se concedeu ao vermelho, preto e amarelo enxofre, o triste significado das coisas diabólicas. Os imperadores romanos viram no púrpura o símbolo do poder, tradição que seguem prelados e cardeais.

Com que pode contribuir-nos a Colorimetria , e como servir-nos dela?
O ideal seria podermos conhecer a cada momento o cromatismo da aura de cada pessoa, analisar a cor predominante em determinado instante que vem a ser a prolongação de nosso estudo da Anima.
Lamentavelmente, apenas poucas pessoas podem ver (sem o uso do Kirliam) a cor de uma aura e por isso devemos nos contentar em fazer uma análise baseada nas cores favoritas de cada um. Mas leve-se em consideração que a preferência não só muda ao longo da história, senão que se modifica geralmente em cada indivíduo pelo simples transcurso dos anos. As crianças geralmente preferem as cores mais vivas e chamativas, que depois vão moderando à medida em que crescem. Por essa razão, a resposta da colorologia não pode ser válida a longo prazo. Serve apenas para indicar o estado de ânimo de um momento que durará tanto quanto nossa preferência pela cor que tenhamos escolhido. Claro que será difícil que exista uma preferência exclusiva por uma determinada cor, geralmente ocorrendo a tendência a várias e então, haverá que analisar os diversos matizes e tendências, dando prioridade à cor predominante entre as escolhidas.

Vermelho
É a mais forte das cores e seu grande impulso ativo a faz predominar onde se encontra misturada à outras, impondo seu significado de firmeza e bravura. Em sentido negativo indica vingança e não ferocidade como normalmente se pensa. Dá sempre idéia de grande vitalidade que, ocasionalmente, pode redundar em excessos.
As tendências próprias do vermelho são: a paixão, o impulso, a resistência, proporciona valor, alegria de viver e amor à aventura. Por isso, aqueles que o preferem ou se sentem identificados com ele, devem saber controlar-se para que não se vejam exaltados por um excesso de vitalidade que lhes possa resultar fatal.

Castanho
É um forte matiz do vermelho, que demonstra vigor acompanhado de grande fortaleza do espírito.
As pessoas dominadas por esta cor, costumam estar cheias de grandes projetos para realizar empresas grandiosas. São pessoas providas de um enorme espírito de luta, que, costuma colocar-se em evidência, especialmente quando se choca com obstáculos que o coloca em clara desvantagem, ou em ocasiões em que se vê totalmente diante à uma adversidade, a princípio insuperável.

Magenta
É a tendência mais otimista e possessiva das tonalidades derivadas do vermelho. Reflete uma pessoa desejosa, não de lutar, mas de chegar ao cume antes de qualquer outro competidor, ainda que para isso tenha que utilizar meios reprováveis. Trata-se de pessoas dispostas a competir e desafiar à todo o mundo, com enormes ânsias de êxito. Seu aspecto ativo não se limita à área física, senão que demonstra igualmente uma grande agressividade no campo mental, acarretando esforços que seriam impossíveis à outros, especialmente pelo teor de sua obra.
Seu grande defeito é possuir uma natureza excessivamente volúvel que o leva a exigir demais por parte dos outros ao seu redor, sem parar para pensar na conseqüências, nem deter-se muito para verificar do que é capaz cada um.

Escarlate
É a tonalidade mais apaixonante do vermelho e como tudo apaixonante, pode produzir, desde a natureza mais agradável, exemplo de um modelo de virtudes, até o ser mais abominável e recusado pela totalidade de todos os que o rodeiam. Não existe meio-termo naqueles que se relacionam com esta tonalidade. Ou farão inveja à seus amigos, convertendo-se em líderes inatos por suas qualidades e simpatia, ou então, ficarão sós, amargurados e abandonados por seus inúmeros defeitos e pela complexa incapacidade para identificar-se com o resto das pessoas.

Rosa
É uma tonalidade que demonstra mais amor que afeto. Trata-se de naturezas inclinadas a servir ao próximo, que se entregam totalmente e sentem grandes desejos de voltar-se em auxilio dos outros, porém, mais por verdadeiro masoquismo do que por verdadeiras ânsias de cooperação. Quiçá sua última motivação não seja o resultado final, senão mais um fato de oferecer-se, quase em sacrifício, daqueles a quem necessitando-os ou não, os cercam.

Laranja
Representa às pessoas extremamente altivas e que possuem grandes doses de confiança em si mesmas, tanto que quando entram em um local, acreditam que todos a estão olhando. Não obstante estejam revestidas de boas maneiras, costumam ser pessoas capazes de impressionar aos demais, razão pela qual se lhes atribui um êxito enorme em tudo o que implique relações públicas, como o palco e a política.

Esmeralda
É um verde muito vivo, no qual a adaptabilidade própria dos verdes se transforma em desejos de aventura. Participa de todo o forte vigor próprio do vermelho. Costuma caracterizar as pessoas de caráter muito forte, íntegras e insubmissas, que sabem fazer com que as situações se ajustem às suas necessidades, tirando o maior proveito daquelas que se ponham a seu alcance, sem que por isso façam mal ao próximo. São pessoas independentes, cuja determinação lhes faz parecer simpáticos aos olhos dos demais, mas cuja manifestada individualidade costuma acarretar-lhes muito poucos afetos sinceros e desinteressados. Desgraçadamente costumam ser pessoas que jamais encontram o amor, que desejam permanece solteiras, sendo o tio ou tia preferido dos filhos de seus familiares e amigos.

Oliva
É uma tonalidade opaca e pálida do verde e como todas as cores fracas, costuma ser uma vibração claramente negativa, em contraste com o brilhante verde limão. Geralmente define as pessoas que evitam questões, buscando desculpas para seus fracassos e procurando sempre evadir-se de suas responsabilidades. Dificilmente se pode esperar ajuda de uma pessoa influenciada por esta cor, que geralmente é um indivíduo evasivo, com dificuldades de comunicação pela sua inata carência de aptidões comunicativas.

Maçã
É o mais esperançoso dos verdes, cheio de simpatia, vontade de ajudar e agradar aos demais. Sempre feliz e desejoso de uma vida o mais agradável possível, cercado de gente contente e alegre, que geralmente costuma disputar sua companhia. É a alma das reuniões e festas, procurando sempre agradar aos demais e fazendo-os rir a cada momento.
Seu único defeito é que se deixa levar por um excesso de romantismo, que pode fazê-lo perder a visão da realidade.

Verde
É a cor da Natureza, fazendo com os que se sentem atraídos por ele, pessoas sentimentais e muito simpáticas, facilmente adaptáveis às circunstâncias que os rodeiam. Mas devem evitar deixar-se levar por uma fraqueza latente que sempre se acha a espreita e que pode conduzi-los a um excesso de auto-compaixão, especialmente quando se encontram a meio caminho do triunfo, onde costumam desculpar-se culpando aos demais daquilo que somente é responsabilidade de si mesmos.
É uma cor diametralmente oposta ao vermelho. Demoram muito em zangar-se e raramente chegam a encolerizar-se. Sua característica primordial, é a moderação em todas as ações. Como a Natureza costumam ser firmes e imutáveis, incapazes de submeter-se ante a desgraça e impondo constantemente seu grande espírito de determinação, cheio de serenidade.

Amarelo
É uma cor que goza de muito má fama, quando na realidade não deveria tê-la. Suas características se tornam mais apreciáveis à medida que se intensifica, sendo melhor quanto mais viva se refletir. Se tiver uma leve inclinação ao laranja, implica grande inteligência. O tom dourado é símbolo permanente da realeza. É uma cor a qual os místicos orientais atribuem o poder de vencer todos os males e afastar todos os perigos.

Verde mar
É o tom mais escuro e forte dos verdes e por isso, implica certa ofuscação de propósitos, que podem facilmente produzir com que a inveja prevaleça sobre as restantes características do indivíduo. Também é propenso a astúcia, que mal dirigida e desprovida de qualquer prudência, pode resultar extremamente contraproducente.

Azul
É a cor da sensibilidade, misturada muito freqüentemente com a fé e que faz aqueles que se identificam com ela, a comportarem-se com tais ânsias de ficar bem ante os que o rodeiam, que às vezes podem, inclusive, chegar a comportarem-se mal, precisamente por seu fervor exagerado.
Todo mundo sabe que o azul do céu e do mar é infinitamente variável e isso é uma característica a mais da personalidade dos que são dominados por esta cor, cuja atitude mais negativa é a inconstância. Por isso lhes é recomendável concentração em tudo que empreenderem, encarar seus desempenhos com mais profundidade e sobretudo, tomar com mais carinho, tudo que fizerem.

Celeste
É a cor da generosidade, a preferida de todas aquelas pessoas que decidem afastar-se da vida mundana para dedicar-se ao bem e às causas mais nobres. É o azul em sua mais etérea tonalidade. Realça todas suas qualidades, supõe um desprendimento absoluto do eu para alcançar níveis que só aos eleitos estão reservados. É a cor que com mais dificuldade se encontra na aura humana, denotando a raridade com que aparecem neste mundo, pessoas capazes de desinteressar-se por si mesmas e encontrar a felicidade no bem-estar alheio.

Marinho
É um tom escuro que denota fortaleza, mas tendendo muito ao preto, poderá ser símbolo de auto-suficiência. Geralmente, e em seu cromatismo próprio, significa fidelidade no amor, constância em todas as tarefas e confiança, não só nos outros, como também digno da confiança alheia.
Trata-se de uma cor própria para as associações e os esforços em comum. Quem se sete atraído por ele, estará constantemente cercado de amigos e será precisamente então, quando o marinho dará tudo que leva dentro de si mesmo.

Índigo
Esta cor também é conhecida pelo nome de anil, proporcionada pelo corante orgânico que leva seu nome e que na antigüidade foi incrivelmente caro e particularmente apreciado por sua resistência à luz. Representa devoção e afeto, dividindo com o celeste o mútuo desejo de colaborar e ajudar os demais. Contudo, nela podem ser encontradas caprichosas características que a distingue da anterior. Como todas as demais tonalidades azuladas, são pessoas amantes da Natureza, especialmente do mar. Junto ao qual sabem encontrar a paz de espírito que lhes carece em zonas fechadas e dentro das grandes cidades.

Violeta
Representa a grandeza e tudo o que nesta vida se tem por importante. Não é uma cor fácil, como não o são as pessoas que o escolhem. Costumam mostrar-se auto-suficientes, demonantes em excesso, preferindo o ritual antes que o assunto direto e são extremamente dados ao protocolo, demonstrando um desapego absoluto pelo profano e procurando sempre que o ordinário, cotidiano e rotineiro não chegue a influenciá-los. Tratarão sempre de que sua opinião prevaleça, sem importar-se demais que a razão esteja ou não consigo. Recusarão todo tipo de críticas sem sequer buscar qualquer justificação para sua conduta, pois no fundo, pensam que são superiores aos demais e que o resto dos mortais, não têm direito a julgá-los.

Púrpura
É o matiz próprio da realeza, sendo-lhe aplicável tudo que foi dito em relação ao violeta, em grau superlativo. Sua capacidade para considerar-se superior aos demais carece de qualquer limite. Só permitem ser comparados aos deuses, de quem se consideram uma prolongação, que foi castigada ao passarem uma temporada neste vale de lágrimas que, certamente não consideram à sua altura.
Só conseguem êxito naquilo que desejam que saiba comportar-se a altura do que se pudesse esperar deles. No caso de chegarem onde se haviam proposto, mudarão radicalmente na forma de encarar as coisas, pois já as contemplam desde cima e se haverão distanciado do resto do gênero humano, que parece ser o que realmente lhes agrada.

Branco
Tem sido considerado sempre o símbolo da pureza, contudo as pessoas influenciadas pelo branco se caracterizam por Ter uma mente isenta de complexidades. Trata-se mais de uma tonalidade neutra que depende muito das circunstâncias que rodeiam o sujeito e muito especialmente das cores que a acompanharem. Sua característica primordial será sua desesperante concentração pelos detalhes, por mínimos e poucos importantes que pareçam. Neste sentido costumam ser pessoas que dificilmente estão plenamente satisfeitas, porque quase nada as deixa contentes, mostrando-se muito pouco compreensivas das circunstâncias que ocorrem com as pessoas que os rodeiam.

Cinza
É o tom da incerteza. Desde o cinza claro, que indica temor, até o mais escuro, símbolo do Egoísmo, passando pelo intermediário, que pressagia temeridade, trata-se sempre de uma cor extremamente enganadora. As pessoas incluídas nesta cor parecem ser conformadas e demonstram uma atitude passiva ante os acontecimentos, que costuma resultar fictícia, porque sempre estão à espreita para saltar na menor oportunidade que se apresentar. Revestem-se de uma falsa modéstia que lhes é imposta pelas circunstâncias, com a qual raramente estão conformadas. Tudo isso poderia ocasionar um ressentimento profundo daqueles que se consideram fracassados de algo que não são culpados e dos que costumam culpar as circunstâncias e aos demais que os rodeiam.

Preto
É a cor do luto e da pobreza, por isso, sendo considerado triste. É também da formalidade e convenção, proporcionando dignidade sem que isso represente falso orgulho. É a mais poderosa de todas as cores, aplacando todas as demais, virtude pela qual é acusada de uma certa displicência e de excesso de poder, com toda razão e contra as quais se deve lutar.
Entre as pessoas que a escolhem costumam predominar os juizes e legisladores que, se não são levados pelos defeitos mencionados anteriormente, costumam ser exemplos de preclaros jurisconsultos pela sábia e sóbria moderação, assim como por seu controlado equilíbrio.
Seu único defeito será sempre a falta de alegria, que lhes fará parecer como personagens entorpecidos e carentes do menor sentido de humor, ainda que tenham um fundo diferente que, contudo, lhes é muito difícil de transmitir aos demais.

Dourado
Não é uma cor natural, mas sim, sobrenatural. Aparece sempre como símbolo da realeza ou referente ao mundo mágico. É princípio e fim da alquimia e da pedra filosofal, aparece sempre na cabala e com ele se realizam os arabescos que enfeitam os aposentos das estórias das 1001 noites, sendo sinônimo de dinheiro.
Expressa a essência e providência do Espírito Divino, mas tem sido confundido freqüentemente, por infelicidade, com a própria divindade.
Por apropriarem-se de seus reflexos cometeram-se os maiores crimes e erros da história e quem cair sob sua influência deverá estar alerta constantemente para não deixar-se dominar por seus raios.

Bibliografia:
AS CIÊNCIAS PROIBIDAS

Oração feita por Gandhi

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Oração feita por Gandhi:
“Senhor, ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
 Se me dás sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
 Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
 Não me deixes acusar o outro por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
 Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo. Não deixes que me torne orgulhoso, se triunfo; nem cair em desespero se fracasso.
 Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza. Se não me deres o êxito, dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender as pessoas, dá-me coragem para desculpar-me.
E se as pessoas me ofenderem, dá-me grandeza para perdoar-lhes.
Senhor, se eu me esquecer de Ti, nunca Te esqueças de mim.”

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

LINHA DO ORIENTE


A Linha do Oriente é parte da he­rança da Umbanda brasileira. Ela é com­posta por inúmeras entidades, classi­ficadas em sete falanges e maiorita­riamente de origem oriental. Apesar dis­­so, muitos espíritos desta Linha po­dem apre­sentar-se como caboclos ou pretos velhos.
O Caboclo Timbirí (ca­bo­clo japo­nęs) e Pai Jacó (Jacob do Ori­ente, um preto velho bastante ver­sado na Ca­bala Hebraica), săo os casos mais co­nhe­cidos. Hoje em dia, ganha força o cul­to do Caboclo Pena de Pa­văo, enti­dade que trabalha com as for­ças espiri­tuais divinas de origem indiana.
Mas nem todos os espíritos săo ori­entais no sentido comum da palavra. Es­ta Linha procurou abri­gar as mais di­ver­sas entidades, que a princípio năo se encaixavam na matriz formadora do bra­sileiro (índio, portuguęs e afri­cano).
A Linha do Oriente foi muito popular de 1950 a 1960, quando as tradiçőes bu­­­distas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro. Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a fre­­qüentar a Umbanda e trouxeram se­us ances­trais e costumes mágicos.
Antes destas datas, também era co­mum nesta Linha a presença dos que­ridos espíritos ciganos, que possuem ori­­­gem oriental. Mas tamanha foi a sim­patia do povo umbandista por estas en­­­tidades, que os espíritos criaram uma “Linha” independente de trabalho, com sua própria hierarquia, magia e ensi­na­mentos. Hoje a influęncia do Povo Ci­gano cresce cada vez mais dentro da Umbanda.
Existem muitas maneiras de classi­ficar esta Linha e este pequeno artigo, năo pretende colocar uma ordem na ma­neira dos umbandistas estudarem es­ta vertente de trabalho espiritual. Dei­xo a palavra final para os mais ve­lhos e sábios, desta belíssima e diver­sificada religiăo. Coloco aqui algumas instruçőes que colhi com adeptos e mé­diuns afinados com a Linha do Oriente.
Namaste e Salve o Oriente!

CARACTERÍSTICAS DA LINHA DO ORIENTE:

• Lugares preferidos para ofe­rendas: As entidades gostam de co­linas descampadas, praias desertas, jar­dins reservados (mas também rece­bem oferendas nas matas e santuários ou congás domésticos).

• Cores das velas: Rosa, amarela, azul clara, alaranjada ou branca.

• Bebidas: Suco de morango, suco de abacaxi, água com mel, cerveja e vinho doce branco ou tinto.

• Tabaco: Fumo para ca­chimbo ou charuto.Tam­­bém utili­zam ci­gar­ro de cravo.

• Ervas e Flores: Alfa­zema, todas as flores que sejam bran­cas, palmas ama­relas, mon­senhor branco, monse­nhor amarelo.

• Essęncias: Alfazema, olíbano, ben­joim, mirra, sân­da­lo e tâmara.

• Pedras: Citrino, quart­zo rutilado, topá­zio im­perial (citrino tor­nado ama­relo por aque­ci­men­to) e topá­zio.

• Dia da semana recomen­dado para o culto e ofe­rendas semanais: Quinta-feira.

• Lua recomendada (para oferenda mensal): Se­gundo dia do quarto min­guante ou primeiro dia da Lua Cheia.

• Guias ou colares: Colar com cento e oito contas (108), sendo 54 brancas e 54 amarelas. Enfiar se­qüencial­mente uma branca e uma amarela. Fechar com firma branca. As enti­dades india­nas também utilizam o rosá­rio de sân­dalo ou tulasi de 108 con­tas (japa ma­la). Algumas criam suas pró­prias guias, se­gundo o mis­tério que trabalham.

CLASSIFICAÇĂO DA LINHA DO ORIENTE
Suas Falanges, Espíritos e Chefes:

01 - Falange dos Indianos:
Espíritos de antigos sacerdotes, mes­tres, yogues e etc. Um de seus mais conhecidos inte­gran­tes é Ramatis. Está sob a chefia de Pai Zartu.

02 - Falange dos Árabes e Turcos:
Espíritos de mouros, guerreiros nôma­des do deserto (tuaregs), sábios marroquinos, etc... A maioria é mu­çulmana. Uma Legiăo está composta de rabinos, cabalistas e mestres judeus que ensinam dentro da Umbanda a mis­teriosa Cabala. Está sob a chefia de Pai Jimbaruę.

03 - Falange dos Chineses, Mon­góis
e outros Povos do Oriente:
Espíritos de chineses, tibetanos, japoneses, mongóis, etc. Curio­sa­men­te, uma Legiăo está in­te­grada por es­pí­ri­tos de origem esquimó, que tra­balham muito bem no desmanche de demandas e feitiços de magia ne­gra. Sob a chefia de Pai Ory do Oriente.

04 - Falange dos Egípcios:
Espíritos de antigos sacerdotes, sacer­dotisas e magos de origem egípcia antiga. Sob a chefia de Pai Inhoaraí.

O5 - Falange dos Maias, Toltecas,
Astecas e Incas:
Espíritos de xamăs, chefes e guer­rei­ros destes povos. Sob a chefia de Pai Itaraiaci.

06 - Falange dos Europeus:
Năo săo propriamente do Oriente, mas inte­gram esta Linha que é bas­tante sincrética. Espí­ri­­tos de sábios, ma­gos, mestres e velhos gue­rreiros de origem européia: romanos, gau­leses, ingleses, es­can­dinavos, etc. Sob a che­fia do Impe­rador Marcus I.

07 - Falange dos Médicos e Sábios:
Os espíritos desta Falange săo especiali­zados na arte da cura, que é integrada por médicos e tera­peutas de diversas origens. Sob a chefia de Pai José de Arimatéia.

ALGUNS PONTOS CANTADOS
E SUA MAGIA
Aqui reproduzo alguns Pontos Can­tados, mas destaco a sua eficácia mân­trica e năo somente invocatória. Ou seja, nesta Linha os Pontos podem ser usados como mantras com fina­lidades específicas, independente de servirem para chamar as entidades pa­ra o trabalho de caridade no Centro ou Terreiro. Neste caso, os Pontos de­vem ser acompanhados das res­pectivas oferendas (veja abaixo).

PONTO DO POVO HINDU
• para afastar energias negativas diversas.
Oferenda: velas amarelas – 3, 5 ou 7, flores amarelas ou brancas e incenso de flores (rosa, verbena, etc...), coloca­dos dentro de uma estrela de seis pontas, hexagrama, traçada no chăo com pemba amarela.

Ory já vem,
Já vem do oriente
A bençăo, meu pai,
Proteçăo para a nossa gente.
A bençăo, meu pai,
Proteçăo para a nossa gente.

PONTO DO POVO TURCO
• para afastar os inimigos pessoais ou da religiăo umbandista.
Oferenda: velas brancas – 3, 5 ou 7 e charutos fortes, dentro de uma estrela de cinco pontas, pentagrama, traçado no chăo com pemba branca. Jamais ofereça bebida alcoólica a este Povo.
Tá fumando tanarim,
Tá tocando maracá.
Meus camaradas, ajudai-me a cantar,
Ai minha gente, flor de orirí
Ai minha gente, flor de orirí.
Em cima da pedra
Meu pai vai passear, orirí.

PONTO DO POVO ESQUIMÓ
- para afastar os inimigos ocultos e destruir forças maléficas.
Oferenda: velas rosas – 3, 5 ou 7, pedacinhos de peixe defumado em um alguidar, tudo dentro de um círculo traçado no chăo com pemba rosa.

Salve o Polo Norte
Onde tudo tudo é gelado,
Salve Povo Esquimó
Que vem de Aruanda dar o recado.
Salve a Groenlândia,
Salve Povo Esquimó
Que conhece a lei de Umbanda.

PONTO DO POVO GAULĘS
• para as lutas e necessidades diárias.
Oferenda: velas brancas – 3, 5 ou 7, cerveja branca ou vinho tinto, tudo dentro de uma cruz traçada no chăo com pemba verde.

Gauleses, Oh gauleses,
Somos guerreiros gauleses.
Gauleses, Oh gauleses
Săo Miguel está chamando.
Gauleses, Oh gauleses,
Somos guerreiros de Umbanda,
Gauleses, Oh gauleses,
Vamos vencer demanda.

PONTO DO POVO ASTECA
• para buscar a sabedoria espiritual.
Oferenda : nove velas alaranjadas, milho, fumo picado, tudo dentro de um círculo traçado no chăo com pemba branca.

Asteca vem, Asteca vai
Nosso povo é valente,
Tomba, tomba e năo cai...
(cantar nove vezes)

PONTO DO POVO CHINĘS
• para proteçăo diante de situaçőes muito graves.
Oferendas: sete velas vermelhas (é a cor preferida deste Povo), arroz cozido sem sal, vinho branco, tudo dentro de um círculo traçado no chăo com pemba vermelha.

Os caminhos estăo fechados
Foi meu povo quem fechou,
Saravá Buda e Confúcio
Saravá meu Pai Xangô.
Saravá Povo Chinęs,
Que trabalha direitinho,
Saravá lei de Quimbanda,
Saravá, eu fecho caminho.