domingo, 17 de março de 2013

Orixá Oro Iná


A Mãe Orixá Oro Iná, corresponde em gênero, elemento e grau, ao Orixá Feminino que faz par com o Orixá Xangô na irradiação da Justiça Divina e que foi nomeada "Egunitá", sendo que o nome foi um empréstimo de uma das qualidades de Yansã, e isto está escrito em todos os livros onde aparecem comentários sobre essa Mãe do Fogo.

Assim como "Egunitá" é descrita como uma das qualidades de Yansã, Pai Benedito nos esclareceu que Oro Iná é uma das qualidades do Orixá Feminino não nomeado e que é geradora e irradiadora do "Fogo Divino" para toda a criação de Olodumarê, e que, se eu quiser, posso proceder a troca dos nomes para evitar mais polêmicas desnecessárias sobre a Senhora Regente do Pólo Negativo da Irradiação da Justiça Divina.

De agora em diante, à medida que os livros forem re-editados, procederei a troca dos nomes para que, daí em diante, fundamentada em um Orixá nomeado e com um histórico na teogonia nagô, as polêmicas cessem e se expanda o culto à essa Mãe Divina.
Salve Oro Iná!

Pai Rubens Saraceni (05 de março de 2013).

O mito de Oro Iná.

A Terra era uma grande massa incandescente de fogo e Olofin sabia que não haveria nenhuma possibilidade de vida, então enviou Yemowo – esposa de Òrìsà-Nlá para que apagasse este imenso fogo. Yemowo trabalhou arduamente e a cada emanação de seu àse formou-se uma camada. Quando formou-se a crosta terrestre o fogo tinha se extinguido, mas ficou completamente coberta pelas águas salgadas. Oro Iná ficou aprisionada no centro da Terra, não conformada com seu destino foi ver Olódúmarè do qual lhe repreendeu por sua atitude anterior de querer a Terra somente para si. Mas com Sua bondade e sabedoria o Deus Supremo lhe disse: “Esta pagando pela sua própria culpa, terá completo domínio sobre o centro da Terra, mas a cada período de tempo, poderá mostrar aos habitantes da Terra a fúria de sua voz e sua descendência”.

A voz da qual o mito retrata é o estrondo dos vulcões em erupções e a descendência são as lavas incandescentes.

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