Nós, os praticantes
e os seguidores
dos cultos afro-brasileiros, temos sido criticados de
forma agressiva e intolerante desde que a Umbanda foi fundada e, se hoje são os néo pentecostais
que se destacam, antes eram os católicos que nos taxavam de “pagãos”, de atrasados, etc.
Tirando os excessos cometidos por pessoas despreparadas, ou mal preparadas para
conduzirem as nossas “giras”, os médiuns umbandistas vêm dando o melhor de si para auxiliarem
seus semelhantes com as mais diversas dificuldades, destacando-se entre elas as de fundo
espiritual.
Não foram e não são poucas as pessoas que abdicaram das comodidades da vida profana e
assumiram compromissos pelo resto de suas vidas com Deus e suas divindades só para poderem
desenvolver suas faculdades mediúnicas, ordená-las e doutrinarem-se, para poderem ajudar o
próximo, muitos também com problemas mediúnicos gravíssimos.
Mas, este imenso e luminoso trabalho de caridade espiritual não só não foi reconhecido, como
serviu para que os inimigos e os adversários da Umbanda (todos seguidores de outras religiões)
sempre procurassem qualquer erro ou falha de um dos nossos para negar-nos qualquer crédito pelo
auxílio prestado pela Umbanda aos necessitados.
E, de erro em erro, de falha em falha, de excesso em excesso, cometidos
por uma minoria,
mas nunca esquecidos ou relevados por nossos inimigos e adversários religiosos, a Umbanda (e
todos os outros cultos afros brasileiros) começaram a ser associados à prática do mal. Associação
esta feita por pessoas inteligentíssimas que dominam a neurolinguística e a lavagem cerebral das
pessoas necessitadas do auxílio espiritual que a nossa querida Umbanda pode dar-lhes sem nada
lhes exigir em troca.
Os nossos inimigos e nossos adversários,
só viram falhas e erros e só têm boca para criticar
e ofender-nos e para vilipendiarem a Umbanda e suas práticas espiritualistas. Nunca elogiaram
nossos acertos e nosso trabalho de caridade espiritual.
Criou-se um tal estado de intolerância que os adeptos mais exaltados do néo pentecostalismo
acham-se no direito de perseguirem os umbandistas até nos ambientes de trabalho profissional,
fazendo surgir no Brasil de todos os povos os ranços da intolerância inquisitorial e do nazi fascismo.
– Pessoas são desclassificadas para
empregos ou são dispensadas deles assim que os
empregadores e os “chefes” (já salvos) ficam sabendo que são umbandistas.
– Crianças são segregadas em escolas se assumirem que são umbandistas.
– Imóveis não são alugados se for para abrir neles um Centro de Umbanda.
– Casamentos são desfeitos se um dos cônjuges tiver ou quiser desenvolver sua mediunidade.
– Namoros com jovens umbandistas nem pensar, na cabeça dos “já salvos”.
– Morar no mesmo quintal ou prédio com umbandistas, que horror!
São tantas as intolerâncias
que, ou se oculta ou nega-se a crença em Olorum e nos
Sagrados Orixás para poder viver em paz e sem ser excluído, segregado e ofendido continuamente
só porque são médiuns.
Hoje, vivemos uma situação semelhante à do povo judeu na Europa pré-nazista, só nos
faltando um “Hitler” néo pentecostal assumir o poder para que aqui se comece a construir campos
de concentração para que esses loucos e desvairados nos aprisionem neles e, tal como Hitler fez
com os judeus, enviem-nos para câmaras de gás ou, tal como fizeram os inquisidores, queimem-nos
nas suas “fogueiras santas” que, de santas não têm nada.
Lamentavelmente, esse é o quadro que nos chega continuamente através de relatos de
irmãos umbandistas.
Mais do que nunca, é hora de darmos
provas de nossa fé e, tal como Daniel enfrentou os
leões com sua fé e sua submissão a Jeová, temos que enfrentar as “hienas famintas de poder” com
nossa fé e submissão a Olorum e aos Sagrados Orixás.
Não é hora de nos omitirmos ou de recuarmos em nossa fé, e sim, é hora de darmos nossa
prova de fé. Quanto às “hienas famintas de poder”, não se preocupem com elas, pois, tal como os
sanguinários leões mesopotâmicos, morrerão e irão para o inferno.
Tudo é questão de tempo, meus irmãos!
Pai Rubens Saraceni.
e os seguidores
dos cultos afro-brasileiros, temos sido criticados de
forma agressiva e intolerante desde que a Umbanda foi fundada e, se hoje são os néo pentecostais
que se destacam, antes eram os católicos que nos taxavam de “pagãos”, de atrasados, etc.
Tirando os excessos cometidos por pessoas despreparadas, ou mal preparadas para
conduzirem as nossas “giras”, os médiuns umbandistas vêm dando o melhor de si para auxiliarem
seus semelhantes com as mais diversas dificuldades, destacando-se entre elas as de fundo
espiritual.
Não foram e não são poucas as pessoas que abdicaram das comodidades da vida profana e
assumiram compromissos pelo resto de suas vidas com Deus e suas divindades só para poderem
desenvolver suas faculdades mediúnicas, ordená-las e doutrinarem-se, para poderem ajudar o
próximo, muitos também com problemas mediúnicos gravíssimos.
Mas, este imenso e luminoso trabalho de caridade espiritual não só não foi reconhecido, como
serviu para que os inimigos e os adversários da Umbanda (todos seguidores de outras religiões)
sempre procurassem qualquer erro ou falha de um dos nossos para negar-nos qualquer crédito pelo
auxílio prestado pela Umbanda aos necessitados.
E, de erro em erro, de falha em falha, de excesso em excesso, cometidos
por uma minoria,
mas nunca esquecidos ou relevados por nossos inimigos e adversários religiosos, a Umbanda (e
todos os outros cultos afros brasileiros) começaram a ser associados à prática do mal. Associação
esta feita por pessoas inteligentíssimas que dominam a neurolinguística e a lavagem cerebral das
pessoas necessitadas do auxílio espiritual que a nossa querida Umbanda pode dar-lhes sem nada
lhes exigir em troca.
Os nossos inimigos e nossos adversários,
só viram falhas e erros e só têm boca para criticar
e ofender-nos e para vilipendiarem a Umbanda e suas práticas espiritualistas. Nunca elogiaram
nossos acertos e nosso trabalho de caridade espiritual.
Criou-se um tal estado de intolerância que os adeptos mais exaltados do néo pentecostalismo
acham-se no direito de perseguirem os umbandistas até nos ambientes de trabalho profissional,
fazendo surgir no Brasil de todos os povos os ranços da intolerância inquisitorial e do nazi fascismo.
– Pessoas são desclassificadas para
empregos ou são dispensadas deles assim que os
empregadores e os “chefes” (já salvos) ficam sabendo que são umbandistas.
– Crianças são segregadas em escolas se assumirem que são umbandistas.
– Imóveis não são alugados se for para abrir neles um Centro de Umbanda.
– Casamentos são desfeitos se um dos cônjuges tiver ou quiser desenvolver sua mediunidade.
– Namoros com jovens umbandistas nem pensar, na cabeça dos “já salvos”.
– Morar no mesmo quintal ou prédio com umbandistas, que horror!
São tantas as intolerâncias
que, ou se oculta ou nega-se a crença em Olorum e nos
Sagrados Orixás para poder viver em paz e sem ser excluído, segregado e ofendido continuamente
só porque são médiuns.
Hoje, vivemos uma situação semelhante à do povo judeu na Europa pré-nazista, só nos
faltando um “Hitler” néo pentecostal assumir o poder para que aqui se comece a construir campos
de concentração para que esses loucos e desvairados nos aprisionem neles e, tal como Hitler fez
com os judeus, enviem-nos para câmaras de gás ou, tal como fizeram os inquisidores, queimem-nos
nas suas “fogueiras santas” que, de santas não têm nada.
Lamentavelmente, esse é o quadro que nos chega continuamente através de relatos de
irmãos umbandistas.
Mais do que nunca, é hora de darmos
provas de nossa fé e, tal como Daniel enfrentou os
leões com sua fé e sua submissão a Jeová, temos que enfrentar as “hienas famintas de poder” com
nossa fé e submissão a Olorum e aos Sagrados Orixás.
Não é hora de nos omitirmos ou de recuarmos em nossa fé, e sim, é hora de darmos nossa
prova de fé. Quanto às “hienas famintas de poder”, não se preocupem com elas, pois, tal como os
sanguinários leões mesopotâmicos, morrerão e irão para o inferno.
Tudo é questão de tempo, meus irmãos!
Pai Rubens Saraceni.