sábado, 15 de novembro de 2014

Umbanda



Procurei na Umbanda

A razão de viver
Nos orixás
A evolução do meu ser
Cada batida no tambor
Vai nascer um novo amor
E espalhar sobre a terra
A mensagem do senhor
Os atabaques estão rufando
Já está tudo preparado
Vamos firmar a corrente
Para a gira começar
O som do atabaque
Se propaga no ar
Com a permissão de Olorum
Saravando os Orixás
Oxalá, Oxum, Oxóssi e Ogum
Iansã, Xangô e Iemanjá
Vem Pretos-Velhos e Baianos
Vem Caboclos e Ciganos
Vem Boiadeiro e Marinheiro
Vem Pomba-Gira e Erê
Exu vem trabalhar
Em nossa gira de amor
Nossa gira diferente
Que traz pra gente
Muita paz e amor
Acredite quem quiser
Só basta ter fé
Não tenha medo vem com agente
A Umbanda é só amor

SALVE NOSSA QUERIDA UMBANDA...



Umbanda, quem és tu? 

Sou a fuga para alguns, a coragem para outros.
Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas. 
Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos. 
Sou a senzala do Preto Velho, a ocara do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Hindu e o céu dos Orixás.


Quem és tu umbanda? 

Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pomba-Gira e o doce do Ibeji. 
Sou gargalhada da Padilha, o requebro da Cigana, a seriedade do Seu Tranca-Rua. 
Sou o sorriso e a meiguice de Maria Conga, Cambinda, a traquinagem do Zequinha e a sabedoria do  Seu Sete Flechas. 
Sou o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz. 

Quem és tu umbanda?

Sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso. Sou o Templo dos sinceros e o teatro dos atores. 
Sou livre. Não tenho Papas. Sou determinada e forte.

E de onde vem tuas forças umbanda?

Minhas forças? Elas estão no homem que sofre e que clama por piedade, por amor, por caridade. 
Minhas forças estão nas entidades espirituais que me utilizam para seu crescimento. 
Estão nos elementos da natureza; a água, a terra, o fogo e o ar; na pemba, na guia, na mandala do ponto riscado. 
Estão finalmente na tua crença, na tua Fé, que é o elemento mais importante na minha alquimia.


Onde mesmo estão tuas forças umbanda? 

Minhas forças estão em ti, no teu interior, lá no fundo, na última partícula da tua mente, onde te ligas ao Criador. 
Ah! Quem sou? Sou a humildade, mas cresço quando combatida. 
Sou a prece, a magia, o ensinamento milenar, sou cultura. 
Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança.
Sou a cura.

E de quem sou?

Sou de ti. 
Sou de Deus.
Sou Umbanda.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

EXU DO FOGO

AO MISTÉRIO EXU DO FOGO
Fonte Luminosa de calor e vida, portador do fogo da purificação e da chama da elevação.
Pedimos nesse momento que incendeie o nosso intimo, buscando todas as trevas interiores, queimando nossos vícios e incinerando o nosso negativismo.
Que a sua chama possa brilhar em nós e entre nós e que todos os laços antagônicos, sejam eles do passado, do presente ou do futuro se transformem em linhas de fogo, purificando as mágoas, os receios, os ressentimentos, a depressão, a tristeza, a frustração e o dissabor dos relacionamentos humanos.
Que o fogo revelador se propague, apontando as nossas falhas, nossas incertezas e corrigindo nossos medos e temores.
Que o fogo negro da criação devaste e devore o nosso ego, a nossa vaidade, o orgulho desenfreado e a raiva acumulada.
Senhor Exu do Fogo, vos que sois a estrela que mais brilha, a estrela propulsora da razão e da compreensão, nos ensine o caminho da justiça arrancando de nós o ato injusto, nos ensine o caminho do conselho e queime em nós o péssimo habito da opinião, fazendo com que a chama viva do conhecimento possa brotar em nossas mentes, fertilizando a nossa caminhada e estimulando o nosso raciocínio.
Senhor Exu do Fogo, que o fogo da purificação se levante a nosso favor, queimando e destruindo todos os trabalhos de cunho negativo, sejam eles: magísticos, religiosos e espirituais que tenham sido feitos ou encomendados para as nossas vidas ou a vida de nossos familiares.
Que possamos caminhar sem às amarras das feitiçarias, dos bruxedos, das amarrações, das rezas negras e invertidas, dos envultamentos, dos enterramentos e dos trabalhos de derrubamento.
E quando tudo isto estiver queimado e reduzido a pó em nossos caminhos que a chama da consciência divina nos envolva e ampare, mostrando que todos os atos e escolhas serão as resultantes do nosso futuro.
Que em nossa direção o fogo vivo da criação possa arder e brilhar, fazendo do nosso caminho um caminho justo, reto, consciente e disciplinado.
Que o magma que percorre o seio da terra possa se levantar em nossos caminhos, abrasando os nossos corações e potencializando a nossa fé para uma vida espiritual e plena.
Laroyê Exu do Fogo!
(desconheço a autoria)

Feiticeira

"Feiticeira é, feiticeira... Vem feiticeira, vem trabalhar.
Pomba gira ela é, Pomba gira tem que ser, Pomba gira Feiticeira tem seu poder.
Na mandinga ela cruza e descruza o que quiser, feiticeira ela pode, feiticeira ela é."

Ser Umbandista


Ser Umbandista
Ser umbandista não é ser apenas religioso. 
É ser cristão. 
Ser umbandista não é ostentar uma crença. 
É vivenciar a fé sincera. 
Ser umbandista não é ter uma religião especial. 
É saber que tem grande responsabilidade para consigo mesmo e para com o próximo.
Ser umbandista não é querer superar o próximo. 
É querer superar a si mesmo através da reforma íntima e das boas ações.
Ser umbandista não é construir templos de pedra. 
É transformar o coração em templo eterno. 
Ser umbandista não é apenas aceitar a reencarnação. 
É compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição. 
Ser umbandista não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber. 
É comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser umbandista não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura. 
É transformar os livros e suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança. Ter grande conhecimento sem no entanto vivenciar é o mesmo que falar e não fazer. 
Ser umbandista não é internar-se no Centro Espírita ou Terreiro, fugindo do mundo para não ser tentado. 
É conviver com todas as situações, sem alterar-se. O umbandista consciente é umbandista no centro, terreiro, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sózinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença. 
Ser umbandista não é ser diferente. 
É ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus. Não é mostrar-se que é bom e sim provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente. Anormal é não ser bom. 
Ser umbandista não é curar ninguém. 
É contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura. 
Ser umbandista não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros.
É ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e na sua própria fé, que estão na sua vontade sincera e perseverante de melhorar a si próprio. 
Ser umbandista não é consolar-se em receber. 
É confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber". 
E por fim, ser umbandista não é esperar que Deus desça até onde nós estamos. 
É subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre, buscando sempre o auxílio ao próximo, a pratica do bem e da caridade.
Isto é ser umbandista!
(desconheço autoria)

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A LINHA DOS CIGANOS



Os Ciganos inicialmente se manifestaram na Umbanda dentro da Linha do Oriente. 





Mais tarde, vieram como Linha autônoma e com um campo especializado de atuação, que se volta muito para a magia visando à prosperidade, à união das famílias, ao amor, à cura, à quebra de magias negativas, à superação de preconceitos e de traumas e bloqueios emocionais. 



A Linha dos Ciganos tem a Regência dos Orixás Egunitá (que inclusive é sincretizada com Santa Sara Kali, a Padroeira do Povo Cigano), Oyá-Tempo e Yansã. 



A Linha traz o arquétipo de um povo muito antigo e místico, de alma livre, desapegado e, por isso mesmo, capaz de atrair a prosperidade no campo espiritual e material e de ensiná-la a quem precise. 



Popularmente, às vezes se pensa que os Ciganos eram apegados a jóias e metais preciosos, mas o que ocorre é que esses valores eram de fácil transporte para eles, que eram nômades, e assim procuravam ter meios de subsistência. O desapego e o senso de liberdade aparecem na sua maneira de viver, que é sustentada em suas crenças, tradições e na valorização da família. Nunca se envolveram em disputas por domínio ou conquistas. 



Segundo a maioria dos pesquisadores da atualidade, a origem dos Ciganos está na Índia. Ao que tudo indica, de início não eram nômades, mas condições adversas os levaram a peregrinar. Alguns pesquisadores apontam que foram expulsos por invasores muçulmanos, por volta do século 10, e daí em diante tornaram-se nômades. 



Os Ciganos são grandes conhecedores da magia, alegres, amantes da natureza, muito voltados para a família, serenos e sábios conselheiros. São especialistas em preparar remédios com raízes, folhas, pós e pomadas. São portadores de uma Energia que favorece muito a prosperidade, pois estimula nas pessoas um sentimento de liberdade, de amor e celebração da vida, bem como o desapego, fatores indispensáveis para se atrair a ”boa sorte” e “a fortuna”. 







O Povo Cigano traz uma extraordinária bagagem cultural. Por sua natureza nômade, os Ciganos viveram em diversas regiões do mundo, acabando por somar aos próprios conhecimentos aquilo que assimilaram de tantas outras culturas. 



Ao longo da história, os Ciganos enfrentaram inúmeros preconceitos, desconfianças e acusações injustas, sendo banidos de muitas regiões do planeta. Eram fechados na sua maneira de viver, no sentido de que falavam um idioma próprio e nunca tiveram uma tradição escrita, tudo é passado oralmente; e, por serem muito místicos, pareciam sempre misteriosos. Muitos foram presos e escravizados; grande número deles foi assassinado na Inquisição e, mais recentemente, pelo nazismo. 



Todos os povos têm entre si bons e maus elementos; e com os Ciganos não poderia ser diferente. O que não se pode é julgar todos pelo comportamento da minoria. A causa de tantas perseguições foi a sua cor de pele e a sua mística (seus dons místicos), outro motivo nunca foi provado. Eles sofreram porque eram diferentes; e infelizmente até hoje “ser diferente” incomoda a alguns e gera atos de preconceito e de discriminação abomináveis. 



Apesar de tudo isso, os Ciganos souberam preservar sua mística, sua alma livre e suas tradições culturais; inclusive a partir do idioma, o Romani (ou Romanês), até hoje falado pela grande maioria dos Ciganos de todo o mundo. Eles mantiveram sua fé, suas crenças, sua sabedoria, sua magia, seu espírito livre de “cidadãos do mundo”, nunca lutaram por uma terra própria, não se apegaram a pedaço algum de chão. São “viajantes que dormem sob o teto das estrelas; filhos da Terra, da água, do vento, do sol, da lua, da chuva, do dia e da noite; e irmãos de todas as criaturas”, como nos disse um dia uma Entidade Cigana. Existe noção mais bela de vida do que esta: “ser um viajante”? Afinal, estamos aqui de passagem... 



Por toda a sua bagagem espiritual e cultural e por sua história de peregrinações e sofrimento, os Ciganos receberam do Astral Superior uma Linha de Trabalho que lhes rende homenagem. Não foram aceitos em alguns lugares, quando encarnados. Mas, ao desencarnar, conquistaram um Grau perante a Espiritualidade; vindo a somar suas forças às das demais Falanges de Trabalhadores da Umbanda, o que nos proporciona o privilégio de entrar em contato com esses espíritos antigos, que muito podem nos auxiliar, como de fato auxiliam, com sua sabedoria de vida.







Trabalham preferencialmente na Vibração da Direita e neste caso não costumam usar a cor preta (em velas, roupas etc.). Aqueles que trabalham na Vibração da Esquerda são os Exus e as Pombagiras Ciganas, Guardiões e Guardiãs a serviço da Luz nas trevas, dentro dos seus campos de atuação, como todo Guardião e Guardiã. 



Os Ciganos gostam de música e dança. Suas Giras são envolventes, coloridas pelas suas vestes e, acima de tudo, pela sua energia alegre e amiga. 



Usam muitos elementos magísticos, tais como: lenços e fitas coloridas, moedas, punhais, espelhos, taças, chaves, baralho, dados, pedras, runas, leques e incensos. Observam muito as fases da Lua para os seus trabalhos. No geral, a Lua Cheia é considerada a mais favorável, é a “lua madrinha” dos Ciganos. 



Cada incenso que usam tem uma finalidade específica. Exemplos:





●Mirra- incenso considerado sagrado. Usado para limpeza, durante e após os rituais, bem como para desfazer magias negativas;

●Sândalo- para estabelecer a sintonia com o Astral;

●Lótus- para paz e tranquilidade;

●Benjoim- para proteção e limpeza;

●Madeira- para abrir os caminhos;

●Almíscar- para favorecer os romances;

●Jasmim- para o amor;

●Laranja- para acalmar uma pessoa ou um ambiente.



Costumam indicar o incenso de sua preferência, ligado ao seu campo específico de trabalho. Numa oferenda para manutenção, agrado ou tratamento, podemos usar incenso de rosas (leveza, elevação e louvação espiritual), na falta de indicação específica.







Alguns Símbolos Ciganos: 



Tudo no mundo Cigano está envolvo em magia. Há muitos símbolos, como estes: 



●Roda – É o grande símbolo Cigano. Simboliza o “Sansara”, o ir e vir; o passar por diversos estados; o ciclo nascimento/morte/renascimento. Usado para “o despertar da consciência” e assim promover a evolução e o equilíbrio. 



●Estrela de seis pontas- Simboliza proteção. É o símbolo dos grandes Chefes Ciganos. Usado como talismã de proteção contra inimigos visíveis e invisíveis. Também conhecido como Estrela Cigana e Estrela de David. Representa sucesso e evolução interior. Suas seis pontas formam dois triângulos iguais, que indicam a igualdade entre o que está encima e o que está embaixo (princípio de uma das Leis Herméticas). 



●Estrela de cinco pontas (pentagrama)- Simboliza evolução, o domínio dos cinco sentidos. Usado para proteção, está associado à intuição, à sorte e ao êxito. 



●Ferradura- Simboliza energia e sorte. Os Ciganos a consideram um poderoso talismã. É usada para atrair energia positiva, a boa sorte e a fortuna e para afastar a má sorte. Também representa o esforço e o trabalho. 



●Chave- Simboliza as soluções. Usada para atrair boas soluções de problemas. Quando trabalhada no fogo, atrai sucesso e riquezas. 



●Lua- Simboliza a magia e os mistérios. Usada geralmente pelas Ciganas para atrair percepção, o poder feminino, a cura e o exorcismo, e sempre atentando para as suas fases: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. A Lua Cheia é o maior símbolo de ligação com o Sagrado, sendo chamada de “madrinha”. As grandes festas Ciganas sempre acontecem em noites de Lua Cheia. 



●Coruja- Simboliza "ver a totalidade". É usado para ampliar a percepção com a sabedoria, possibilitando ver a totalidade, o consciente e o inconsciente. 



●Âncora- Simboliza segurança. Usada para trazer segurança e equilíbrio no plano físico, inclusive financeiro, e para se livrar de perdas materiais. 



●Moeda- Simboliza proteção e prosperidade. Usada contra energias negativas e para atrair dinheiro. É associada ao equilíbrio e à justiça, bem como à riqueza material e espiritual representada nas duas faces da moeda (cara e coroa). Para os Ciganos, cara é o ouro físico; e coroa é o espiritual. 



●Punhal- Simboliza força, poder, vitória e superação. Muito usado nos rituais de magia, tem o poder de transmutar energias. Os Ciganos usavam o punhal para abrir matas e por isso ele é um dos grandes símbolos de superação e pioneirismo, além da roda. 



●Taça- Simboliza união e receptividade (qualquer líquido cabe nela e adquire sua forma). No casamento Cigano, os noivos tomam vinho numa única taça, representando valor e comunhão eterna. 



●Trevo- É o símbolo mais tradicional de boa sorte. O trevo de quatro folhas traz felicidade e fortuna; encontrar um é prenúncio de boas notícias.

Fonte:7 porteiras

Oro Iná – Egunitá



É o Orixá aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente desequilibrados.
Mãe Oro Iná é regente do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Sua linha pura do fogo Elemental, cujas energias incandescentes e flamejantes consomem os vícios, conduzem os seres à Justiça Divina em todos os sentidos da vida.
Oro Iná irradia por propagação e como o ar é o seu segundo elemento, ele a alimenta e energiza. Atua na linha da Lei, pois é uma divindade que aplica a Justiça como agente ativa da Lei, consumindo os vícios emocionais e os desequilíbrios mentais dos seres. Estes vícios emocionais, por sua vez, podem tornar os seres insensíveis à dor alheia, e os desequilíbrios mentais transformam os seres em tormentos para seus semelhantes.
Na Umbanda,Oro Iná é cultuada como o Orixá que consome os vícios e desequilíbrios e faz a purificação dos templos religiosos, do íntimo dos seres e das suas moradas. Ela atua para nos defender das magias negativas e das injustiças, mas sempre a partir de uma auto purificação, para então nos renovar. Ou seja: primeiro faz uma purificação em nós mesmos para só então nos renovar, através da purificação de conceitos e idéias antigas às quais nos apegamos e que nos prejudicam e à purificação dos nossos vícios de comportamento entre outros.


Irradiação: Purificação e Equilíbrio
Campo de atuação: Justiça e Lei
Elementos: Fogo e Ar
Cores: Laranja, Dourado e Vermelho
Data comemorativa: 24 de maio
Sincretismo: Santa Sara Kali e Santa Brígida

(A Mãe Orixá Oro Iná, corresponde em gênero, elemento e grau, ao Orixá Feminino que faz par com o Orixá Xangô na irradiação da Justiça Divina e que foi nomeada "Egunitá", sendo que o nome foi um empréstimo de uma das qualidades de Yansã, e isto está escrito em todos os livros onde aparecem comentários sobre essa Mãe do Fogo.
Assim como "Egunitá" é descrita como uma das qualidades de Yansã, Pai Benedito nos esclareceu que Oro Iná é uma das qualidades do Orixá Feminino não nomeado e que é geradora e irradiadora do "Fogo Divino" para toda a criação de Olodumarê-
Por Rubens Saraceni))

SANTA SARA KALI



Sincretismo Oro Iná na Umbanda


O dia de Santa Sara, que é vista como a "Princesa da Beleza Negra", é comemorado no dia 24 de maio, e abaixo vamos ver um pouco sobre Santa Sara Kali.




A maior peregrinação dos Ciganos é a que acontece para Saintes-Maries-de-La-Mèr, na região de Camargue (Sul da França), onde fica o Santuário de Santa Sara. Todos os anos, Ciganos do mundo inteiro peregrinam às margens do mar Mediterrâneo para louvar Santa Sara, nos dias 24 e 25 de maio. 


A origem do culto a Santa Sara permanece um mistério. Foi provavelmente na primeira metade do século XIX que os Boêmios criaram o hábito da grande peregrinação anual a Camargue. 
Contam-se muitos milagres atribuídos a Santa Sara, considerada a Padroeira do Povo Cigano. Além de trazer saúde e prosperidade, Santa Sara Kali é cultuada pelas Ciganas por ajudá-las diante da dificuldade de engravidar e como protetora dos partos difíceis. 
Muitas Ciganas que não conseguiam ter filhos faziam promessas: se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mèr, cumprindo uma noite de vigília e depositando em seus pés, como oferenda, o mais bonito lenço (diklô) que encontrassem. E lá existem centenas de lenços, como prova que muitas Ciganas receberam esta graça.



Existem muitas lendas sobre Santa Sara.


Uma delas conta que entre os anos 44 e 45 d.C., quando o rei Herodes perseguia os cristãos, alguns discípulos de Jesus foram colocados no mar, em embarcações sem remos e sem provisões, entregues à própria sorte. Numa dessas embarcações estavam Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino que, junto com Sara, uma cigana escrava, foram atirados ao mar. As três Marias entraram em desespero, chorando e rezando. 
Então, Sara retirou o diklô (lenço) da cabeça, chamou por Kristesko (Jesus Cristo) e fez um juramento: se todos se salvassem, ela seria escrava do Mestre Jesus e jamais andaria com a cabeça descoberta, em sinal de respeito. 
Milagrosamente, a barca atravessou o oceano e aportou em Petit-Rhône, hoje Saintes-Maries-de-La-Mèr, na França. E Sara cumpriu sua promessa até ao fim de seus dias. 
Até hoje, o diklô (lenço) é um simbolismo forte entre os Ciganos. Significa a aliança da mulher casada, um sinal de respeito e fidelidade.




Aqui no Brasil, Santa Sara divide a preferência dos ciganos brasileiros com Nossa Senhora Aparecida e São Jorge Guerreiro. Os ciganos brasileiros adoram Nossa Senhora de Aparecida, talvez por causa de sua cor, e muitos a equiparam à Santa Sara Kali. Se não têm a imagem dela, por ser difícil encontrá-la, por certo possui em sua Thiera (barraca) ou casa uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida. Às vezes têm as duas. Certo é que ela é a mais venerada Santa para os ciganos e todo acampamento cigano conduz uma estátua da virgem negra depositada num altar de uma das tendas cercadas por velas, incenso, flores, frutas e alimentos.
Além de trazer saúde e prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajudá-las diante da dificuldade de engravidar. Para as mulheres ciganas, o milagre mais importante da vida é o da fertilidade porque não concebem suas vidas sem filhos. Quanto mais filhos a mulher cigana tiver, mais dotada de sorte ela é considerada pelo seu povo. A pior praga para uma cigana é desejar que ela não tenha filhos e a maior ofensa é chamá-la de DY CHUCÔ (ventre seco). Talvez seja este o motivo das mulheres ciganas terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para fertilidade. Muitas que não conseguiam ter filhos faziam promessas a ela, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, fariam uma noite de vigília e depositariam em seus pés como oferenda um diklô (lenço), o mais bonito que encontrassem. E lá existem centenas de lenços, como prova que muitas ciganas receberam esta graça.
As mulheres ciganas também confeccionam saias, com as quais vestem a imagem da Santa.
A proteção de Sarah confere às pessoas emanações sempre benéficas que representam simbolicamente o ventre da sua mãe, seu sorriso, a irmã e a rainha: a "phuri dai" secreta dos Roms. Dizem que a pessoa de bom coração consegue ver o sorriso na estátua de Santa Sara. Verá que tanto seu sorriso como o dela estarão diferentes. Para os ciganos a estátua de Sara está carregada. Nela se condensam as energias sutis de muitas gerações de ciganos feiticeiros. Ela sempre atende a todos, principalmente às pessoas que têm a intuição mais desenvolvida e usam os oráculos como forma de divinação. É de costume festejar as slavas (promessas ou comemorações em homenagem a algum santo). A Slava de Sara Kali é nos dias 24 e 25 de maio. A Slava de Nossa Senhora de Aparecida coincide com a comemoração dos gadjés, a 12 de outubro. Na Slava, é oferecido um banquete ao santo homenageado, onde é colocado o Santo do Dia no centro da mesa, em lugar de destaque e junto a Ele, um manrô (pão) redondo, que é furado no meio e onde coloca-se um punhado de sal junto com a vela. Esse pão é posto em uma bandeja cheia de arroz cru, para chamar saúde e prosperidade e, ao término do almoço, ele é dividido entre os convidados pelos donos da casa, junto com essas palavras de bençãos: THIE AVÊS THIAILÔ LOM, MANRÔ TAI SUNKAI (Que você seja abençoado com o sal, com o pão e com ouro).




Sabendo-se que os Ciganos admiravam muito Santa Sara Kali, a tradição de homenagear essa linda "Princesa Negra", cresceu também por entre a religião Umbandista, pois dentro da Umbanda se tem um grande respeito pelo povo Cigano e por suas magias.

domingo, 16 de março de 2014


O mar, o mar
Deitou-se na areia e bem doce
Chamou Iemanjá

Quanto tempo que não se ouvia
A voz que cantava os mortais
E o mundo notícias queria da Rainha mãe dos Orixás
Atendendo a pedidos constantes o mar foi buscá-la afinal...

terça-feira, 4 de março de 2014

QUARESMA !? !? !?


Por Alexandre Cumino

A QUARESMA é o período de quarenta dias que antecede a Páscoa* Católica/Cristã.

A Páscoa é o ápice do calendário cristão, morte e ressuscitação de Cristo é o mistério maior da Igreja Católica.

Todo o sentido do catolicismo está em torno deste mistério e desta forma se torna um período especial para os católicos.

Quarenta dias é considerado um período ideal de recolhimento, oração e jejum para todos que querem se preparar para um renascimento. Da mesma forma Jesus se recolheu durante quarenta dias no deserto antes de assumir completamente sua missão.

A quaresma também é considerada um período de trevas, pois neste período se revive a perseguição e a crucificação de Cristo, onde as trevas aparentemente triunfam, para então o renascer da luz com a ressuscitação, na Páscoa.

O católico e outros cristãos de Igrejas dissidentes comemoram quaresma e páscoa de uma formas muito parecida.

Nós Umbandistas não carecemos de quaresma, não revivemos os momentos de dor de Cristo e muito menos o idealizamos na cruz.

Por ser um período de remoer trevas, dor e sofrimento, muitos que trabalham com energia negativa e magia negativa também acreditam que este seja um momento propício para seus trabalhos de demanda das trevas.

Nem Deus e nem o Capeta abrem as portas das trevas na quaresma, apenas os encarnados com suas mentes criam situações boas ou ruins e se unem em grupos e egrégoras positivas ou negativas.

Nós umbandistas cremos em Olorum, Deus, mas não cremos que exista um Demônio ou Capeta e muito menos que haja um período em que o inferno se abre ou se feche. mas é fato que neste período todo mundo fica mais "esperto", todo mundo fica mais ativo em seu campo de esquerda ou simplesmente ficam mais recolhidos.

Os templos de Umbanda seguem uma liturgia livre e assim cada templo tem a liberdade de passar a quaresma da forma que achar melhor.

Alguns templos passam toda a quaresma trabalhando com a esquerda, outros templos nem se dão conta do que é quaresma e há os templos de Umbanda mais influenciados pelo catolicismo antigo que chegam a fechar na quaresma.

A quaresma não é Umbandista, então não devemos e nem precisamos tomar providências litúrgicas ou ritualísticas por conta da quaresma. No entanto o povo brasileiro em sua maioria é cristão e não é possível negar a movimentação de forças e energias que se dá na quaresma. Desta forma não há obrigações de fato para o umbandista a quaresma, no entanto todos devemos sempre estar atentos ao que acontece no mundo espiritual e em nosso campo energético e mediúnico.

Eu recomendo sempre manter a vela de anjo da guarda acesa, manter sua firmeza de esquerda acesa e se necessário reforçar a proteção ao Anjo da Guarda com o Triângulo de velas a seu Orixá, reforçar a esquerda da forma como você aprendeu e se necessário fazer oferendas à esquerda.

Para quem pratica Magia Divina é um bom momento para manter um espaço mágico aceso e firmado com velas de sete dias com objetivo de cortar as energias, vibrações e demandas negativas.

O mais importante é manter um contato direto com seus guias espirituais e pedir sua orientação caso sinta a necessidade de fazer algo a mais neste período.

Boa quaresma a todos !!!

*A festa da Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia do início do outono.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Oxóssi - São Sebastião


Janeiro. Mês dedicado a Oxóssi, que pelo sincretismo é São Sebastião, tendo como data comemorativa o dia
20/01.

Um pouco de História: São Sebastião nasceu em Milão, na Itália, de acordo com Santo Ambrósio, por volta do século III, embora haja versões de que tenha nascido em Narbonne, na França.
Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda criança. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano.
Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte, sem direito à apelação. Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. No entanto, uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou. Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.
A chegada ao Brasil: Durante a diáspora negra, muitos escravos que cultuavam Oxóssi não sobreviveram aos rigores do tráfico negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto foi preservado no Brasil pelos sacerdotes sobreviventes e Oxóssi se transformou em um dos orixás mais populares, tanto no Candomblé, onde se tornou o rei da nação Ketu, quanto na Umbanda, onde é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião.
Nas sete linhas de Umbanda, o Trono do Conhecimento;
Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela cor verde na Umbanda. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes.
Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo, tamanha a precisão.
Oxóssi é a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o
conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caca quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça.
Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que a instalam neste novo lugar. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Oxóssi para as mais diversas necessidades da vida, pelas características de expansão e fartura desse orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão de cada dia, a alimentação da tribo, costumeiramente cabe aos caçadores. Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material.
É o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
O Orixá Oxóssi é tão conhecido que quase dispensa um comentário. Mas não podemos deixar de fazê-lo, pois falta o conhecimento superior que explica o campo de atuação das hierarquias deste Orixá regente do polo positivo da linha do Conhecimento. O fato é que o Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Trono das Sete Encruzilhadas e em sua irradiação cria os dois polos magnéticos da linha do Conhecimento. O
Orixá Oxóssi rege o polo positivo e a Orixá Obá rege o polo negativo.
Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra.
Oxóssi estimula e Obá anula.
Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do Conhecimento.
Oxóssi é vegetal e Obá é telúrica.
Oxóssi é de magnetismo irradiante e Obá é de magnetismo absorvente.
Oxóssi está nos vegetais e Obá está em sua raiz, como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam.
Oxóssi é o raciocínio hábil e Obá é o racional concentrador.
OFERENDA:
Velas brancas e verdes; cerveja, vinho doce e licor de caju; flores do campo e frutas variadas, tudo depositado em bosques e matas.
ARQUÉTIPO:
As pessoas consideradas “filhos de Oxóssi” são alegres, expansivas, preferem agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e alcançar o que almejam, como que lançando uma flecha e acertando o alvo. Sabem dominar, mas quando raivosos, ferem as pessoas com palavras e atitudes, como se fosse dada uma flechada. Quando amam, são zelosos e fieis, não toleram ser enganados. São muito trabalhadores e honestos.
OKE ARÔ, MEU PAI!

Artigo retirado do Jornal de Umbanda, São Paulo, 15 de Janeiro de 2011. Edição: 05

20 DE JANEIRO DIA DE OXÓSSI


Em janeiro a Umbanda comemora com festas e louvações um dos orixás mais cultuado por seus adeptos e seguidores: OXÓSSI!
Ele é o patrono da linha dos Caboclos e Caboclas da Umbanda assim como é tido como o guardião divino dos mistérios vegetais, que vão desde as raízes até as sementes.
Em seu culto tradicional no Candomblé Oxóssi tem toda uma fundamentação, que difere em alguns pontos com a que recebeu na Umbanda, mas isto não diminui sua divindade e sim a engrandece ainda mais porque o popularizou de tal forma que até quem não é seguidor de algum culto afro brasileiro o conhece.
Em função do sincretismo desenvolvido durante o período da escravidão, onde seus cultuadores não podiam pronunciar seu nome em Yorubá senão seriam castigados, ocultaram-no por traz da imagem de São Sebastião e daí em diante esse santo cristão e católico tornou-se um dos mais cultuados no Brasil.
Na umbanda, em seu inicio, logo Oxóssi destacou-se porque os caboclos que davam seus pontos cantados aludiam a ele como o Pai das Matas, o protetor dos fracos e oprimidos, o cortador de demandas, o propiciador de curas milagrosas com suas ervas sagradas e o encaminhador de espíritos sofredores.
Tantos são os auxílios prestados pelos Caboclos(as) que essa linha de trabalhos espirituais destacou-se desde o inicio da Umbanda, já com o Caboclo das Sete Encruzilhadas, o Espirito fundador da Umbanda, realizando trabalhos miraculosos que impressionavam quem os assistiam
ou por eles eram beneficiados, chegando ao relato de uma ressuscitação. E foi o que fez Pai Zelio de Morais e a imensa legião de Caboclos que acompanhavam o Caboclo das Sete Encruzilhadas, não desanimando nunca, mesmo vendo que o crescimento descontrolado da Umbanda, que fugiu ao controle deles, trouxe para dento dela os oportunistas, os exploradores, os charlatães, os embusteiros, os falsificadores da verdade, os desvirtuadores e os deturpadores daquilo que eles praticavam e pregavam como UMBANDA.
Mas a tudo OXOSSI tem visto e no tempo certo tem mostrado a cada um deles os seus erros e a causa de suas quedas espirituais, quedas essas devido não seguirem o que os altivos caboclos ensinam e praticam: a CARIDADE!
SARAVÁ OXÓSSI, SARAVÁ TODOS OS CABOCLOS E CABOCLAS DA UMBANDA!

Por: Pai Rubens Saraceni.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

PULAR 7 ONDAS....


Pular 7 ondas ajuda a invocar os poderes de sete Orixás poderosos e no final a Iemanjá a deusa do mar, que purifica e nos dá força para vencer os obstáculos deste ano que iniciou.

Primeira Onda Pai Obaluaê
Que nosso Pai Obaluaê retire todas as doenças de nossas vidas
Segunda Onda Pai Xangô
Que nosso Pai Xangô nos de a Justiça em nossas vidas
Terceira Onda Pai Ogum
Que nosso Pai Ogum proteja nossos caminhos
Quarta Onda Mamãe Oxum
Que nossa Mamãe Oxum proteja nossa família e amigos
Quinta Onda Pai Oxossí
Que nosso Pai Oxossí proteja nosso trabalho e nos de força na caminhada
Sexta Onda Cosme e Damião
Que nossos queridos Cosme e Damião proteja nossas crianças e nosso futuro
Sétima Onda Mamãe Iemanjá
Que nossa Mamãe Iemanja ilumine e proteja o ano novo que se inicia.

No final saia de costas do mar e saúde nosso Pai Oxalá, fazendo uma corrente de força em todos seus pedidos e que receba sua firmação aqui com muito amor ao próximo.
-