terça-feira, 6 de setembro de 2011

Magnetismo: os pontos de forças e os Símbolos Sagrados


O símbolo sagrado adotado por uma religião é um signo que identifica ou oculta qual dos sete Tronos Ancestrais está dando sustentação magnética, vibratória e energética a ela, certo?
Pois bem! Com isto em mente, vamos abordar alguns símbolos e compará-los com os magnetismos dos Tronos. Saibam que “Tronos” é uma classe de divindades que têm no próprio nome (Trono) a sua identificação, porque são as divindades “assentadas” nos pólos magnéticos das linhas de forças e nas correntes eletromagnéticas. Um Trono é uma divindade efetivamente assentada num Trono Energético cujo magnetismo o distingue de todos os outros Tronos. Regente vem de rei, aquele que rege, dirige, comanda, direciona, etc.
Trono é o assento mais alto de uma hierarquia. Logo, todas as divindades regentes estão assentadas em seus Tronos, de onde regem a evolução dos seres que se colocam sob o amparo de suas irradiações energo-magnéticas. Anjos não são tronos, pois formam outra classe de divindades e atuam apenas mentalmente sobre os seres. Não são, portanto, divindades assentadas.
Já os “Orixás” são Tronos porque são divindades assentadas em Tronos Energéticos, localizados nos pólos magnéticos das linhas de forças e das correntes eletromagnéticas. Existem duas categorias de Tronos, os Tronos fixos e os Tronos móveis. Os Tronos fixos estão assentados nos vórtices planetários multidimensionais e nunca se afastam deles. Já os Tronos Móveis absorvem em seus íntimos o Trono Energético onde se assentaram e o trazem em si mesmos, só o desdobrando ou exteriorizando em casos muitos especiais. No Ritual de Umbanda Sagrada, quando se assenta o Orixá de um médium, esta se criando no padrão vibratório material uma correspondência energética e um ponto magnético análogo ao que o orixá traz em si mesmo, embora seja um ponto de forças fixo e limitado à capacidade mental do médium e às suas necessidades magísticas.
Nunca o assentamento do orixá de um médium será mais forte do que seu poder mental. E nunca o médium terá mais recursos à sua disposição do que os que sua própria evolução já lhe faculta ou que ele já é capaz de ativar mentalmente. Sim, porque seria temerário o Orixá de um médium conceder-lhe poderes maiores que os que ele já desenvolveu em seu mental nas suas muitas encarnações.
A limitação imposta aos médiuns visa conte-los em suas vaidades pessoais, e também preservar seu Orixá “individual”, que assim não fica exposto aos choques energéticos que acontecem sempre que seu poder é ativado por seu médium magista. Muitos sabem tão pouco sobre os orixás que não associaram “assentamento” com “Tronos” e com “pontos de forças”! O fato é que os pontos de forças da natureza, tais como os conhecemos na Umbanda, são pontos de geração e ou irradiação de energias e altamente magnéticos.
Uma cachoeira gera energias; Um rio irradia energias; Uma árvore gera energias; O mar gera energias;
As ondas descarregam as energias geradas pelo mar; Uma pedreira gera energias; Uma pedra irradia as energias geradas pela pedreira. Bom, uma cachoeira é um ponto de forças natural e as energias que são geradas nas quedas da água energizam-na e a tornam irradiadora de energias “minerais-aquáticas”.
Já as ondas do mar são irradiadoras de energias “aquáticas-cristalinas”.
As cachoeiras do plano material possuem sua contraparte etérica no plano espiritual, ao qual também energizam, pois têm esta dupla função. Mas uma cachoeira tem campo vibratório cujo magnetismo é análogo ao do Trono Mineral ou Trono do Amor, que é a divindade natural (de natureza) que irradia energias que estimulam as uniões e as concepções nos seres.
E, porque o Trono do Amor (Oxum) possui uma hierarquia só sua, que o auxilia em todos níveis vibratórios, em todas as dimensões e em todos os estágios da evolução dos seres, então nada mais lógico do que ser cultuado num ponto de forças do plano material cujo magnetismo é análogo ao seu, ao do seu Trono Energético Planetário e a ponto de força planetário e multidimensional onde está assentado. E no plano material, este ponto de forças, localiza-se em todas as quedas d’água ou cachoeiras.
Logo, os altares naturais do Trono do Amor são as cachoeiras do plano material.
(Texto extraído do livro: “O Código de Umbanda” – obra inspirada pelos mestres de luz Sr. Ogum Beira Mar, Pai Benedito de Aruanda, Li-Mahi-An-Seri yê, Seiman Hamiser yê, Mestre Anaanda e psicografada por Rubens Saraceni).

Pai Rubens Saraceni.

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