A Umbanda, ainda que não evidencie isso à primeira vista, é uma religião muito rica em
fundamentos divinos. E, se isso acontece, é porque é nova, não foi codificada totalmente
e não tínhamos um indicador seguro que nos auxiliasse na decodificação dos seus
mistérios.
Atualmente, quase um século após sua fundação por Zélio Fernandino de Moraes e o
senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas, espíritos mensageiros têm transmitido-nos
algumas chaves mestras que têm aberto vastos campos para decodificarmos seus
mistérios e iniciarmos sua verdadeira codificação, tornando-a tão bem fundamentada
que talvez, no futuro, outras religiões recorram a estas chaves para interpretarem seus
próprios mistérios.
Se não, vejamos:
1º) Na Umbanda, as linhas de trabalhos espirituais, formadas por espíritos
incorporadores, têm nomes simbólicos.
2º) Os guias incorporadores não se apresentam com outros nomes, e só se identificam
por nomes simbólicos.
3º) Todos eles são magos consumados e têm na magia um poderoso recurso, ao qual
recorrem para auxiliarem as pessoas que vão aos templos de Umbanda em busca de
auxílio.
4º) Um médium umbandista recebe em seus trabalhos vários guias espirituais cujas
manifestações ou incorporações são tão características que só por elas já sabemos a qual
linha pertence o espírito incorporado.
5º) As linhas são muito bem definidas e os espíritos pertencentes a uma linha falam com
o mesmo sotaque, dançam e gesticulam mais ou menos iguais e realizam trabalhos
mágicos com elementos definidos como deles e mais ou menos da mesma forma.
6º) Cada linha está ligada a alguns orixás e podemos identificar nos seus nomes
simbólicos a qual dos espíritos de uma mesma linha são ligados.
7º) Isto acontece tanto com as linhas da direita quando com as da esquerda, todas
regidas pelos sagrados orixás.
Com isso, temos chaves importantes para avançarmos no estudo dos fundamentos da
Umbanda Sagrada até chegarmos ao âmago do mistério dos seus nomes simbólicos.
Mas para chegarmos ao âmago, antes temos que saber qual é o meio ou a diretriz que
nos guiará nesta busca, já que temos linhas de Caboclos, Pretos-velhos, Crianças,
Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Exús, Pomba-giras, etc.
E esta chave mestra se chama “Fatores de Deus”.
Antes de falarmos sobre fatores ou sobre o que eles significam, precisamos abrir um
pouco mais o leque de assuntos desse nosso comentário para fundamentarmos os
mistérios da Umbanda Sagrada.
Voltemo-nos para a Bíblia Sagrada e nela vamos ler algo semelhante a isso:
- E no princípio havia o caos.
- E Deus ordenou que do caos nascesse a luz, e a luz se fez.
- E Deus ordenou tudo e tudo foi feito segundo suas determinações verbais e o “verbo
divino”, realizados por sua excelência sagrada. Identificou nas determinações dadas por
Deus a essência de suas funções ordenadoras e criacionistas.
Assim explicado, o “verbo divino” é uma função e cada função é uma ação realizadora.
Mas, se assim é, tem que haver um meio através do qual o verbo realizador faça sua
função criadora. E esse meio não pode ser algo comum mas sim extraordinário, divino
mesmo, já que é através dele que Deus realiza.
E se cada verbo é uma função criadora em si mesmo, e muitos são os verbos, então esse
meio usado por Deus tem que ter em si o que cada verbo precisa para se realizar
enquanto função divina criadora de ações concretizadoras do seu significado excelso.
Nós sabemos que a alusão ao verbo divino na Bíblia Sagrada não teve até agora uma
explicação satisfatória pelos estudiosos dela e pelos seus mais renomados intérpretes,
relegando-o apenas às falas ou pronunciamentos de Deus.
Mas isto também se deve ao fato de seus intérpretes não terem atinado com a chave
mestra que abre o mistério do “verbo divino” mas que agora, de posse da Umbanda
Sagrada, explica-nos tudo, desde o caos bíblico ao big-bang dos astrônomos e desde o
surgimento da matéria até o estado primordial da criação tão buscado atualmente pela
física quântica.
Sim, o verbo divino e seu meio de realizar suas ações tanto está na concretização da
matéria quanto no mundo rarefeito da física quântica. E está desde a reprodução celular
quanto na geração dos corpos celestes.
- O verbo divino é a ação!
- E o meio que ele usa para realizar-se enquanto ação, denominamos de fatores de Deus.
Por fatores, entendam as menores coisas ou partículas criadas por Deus e elas são vivas
e são o meio do verbo divino realizar-se enquanto ação, já que cada fator é uma ação
realizadora em si mesmo e faz o que o verbo que o identifica significa.
- Assim, se o verbo acelerar, significa agilizar o movimento de algo, o fator acelerador é
o meio usado por Deus para acelerar o movimento ou o deslocamento do que criou e
deve evoluir.
E o mesmo acontece, ainda que em sentido contrário, com o verbo desacelerar e com o
seu fator identificador que é o fator desacelerado.
- Já o verbo movimentar, cujo significado é dar movimento a algo, tem como meio de
realizar-se enquanto ação o fator movimentador.
O mesmo acontece com verbo paralisar, cuja função é oposta e que tem como meio de
se realizar como ação o fator paralisador.
- E o verbo abrir tem como meio de se realizar como ação o fator abridor.
Já o verbo fechar, cuja função é oposta ao verbo abrir, tem como meio de se realizar
como ação o fator fechador.
- E o verbo trancar, cujo significado é o de prender, tem como meio de se realizar
enquanto ação o fator trancador.
E o verbo abrir, cujo significado é o de liberar, tem como meio de se realizar enquanto
ação o fator abridor.
- E o verbo direcionar, cujo significado é dar rumo a algo, tem como meio de se realizar
enquanto ação o fator direcionador.
Já o verbo desviar, cujo significado é o de desviar do alvo, tem como meio de se realizar
enquanto ação o fator desviador.
- E o verbo gerar, cujo significado é fazer nascer algo, tem como meio de se realizar
enquanto ação realizadora o fator gerador.
E o verbo esterilizar, cuja função é oposta, tem como meio para se realizar enquanto
ação o fator esterilizador.
- E o verbo magnetizar, cujo significado e função é dar magnetismo a algo, tem como
meio para se realizar enquanto ação o fator magnetizador.
Já o verbo desmagnetizar, cuja função e significado são opostos, tem como meio para se
realizar enquanto ação o fator desmagnetizador.
E o verbo cortar, cujo significado e função é partir algo, tem como meio para se realizar
enquanto ação o fator cortador.
Já o verbo unir, cujo significado e função é juntar algo, tem como meio para se realizar
enquanto ação o fator unidor.
Muitos são os verbos e cada um é em si a ação que significa e muitos são os meios
existentes no que denominamos por fatores de Deus.
Aqui, neste comentário, já citamos os verbos:
- Acelerar e Desacelerar;
- Movimentar e Paralisar;
- Abrir e Fechar;
- Trancar e Abrir;
- Direcionar e Desviar;
- Gerar e Esterilizar;
- Magnetizar e Desmagnetizar;
- Cortar e Unir.
São poucos verbos se comparados aos muitos que existem, mas são suficientes para os
nossos propósitos.
Tomemos como exemplo o verbo trancar e o fator trançador e vamos transporta-los para
uma linha de trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus trancadores, onde
temos estes nomes simbólicos:
- Exu Tranca-ruas, ligados a Ogum.
- Exu Tranca-tudo, ligados a Oxalá.
- Exu Tranca-giras, ligados a Oyá.
- Exu Sete Trancas, ligados a Obaluayê.
- Exu Tranca Fogo, ligados a Xangô.
- Exu Tranca Rios, ligados a Oxum.
- Exu Tranca Raios, ligados a Yansã.
- Exu Tranca Matas, ligados a Oxossi.
Se o verbo trancar significa prender, e se o fator trancador é o meio pelo qual ele se
realiza enquanto ação, então todo exu que tenha em seu nome simbólico a palavra
tranca é um gerador desse fator e que, quando o irradia tranca algo, certo?
E se tomarmos o verbo abrir e o fator abridor, temos uma linha de trabalhos espirituais e
mágicos de Umbanda, a dos Exus abridores, onde temos estes nomes simbólicos:
- Exu abre tudo – ligado a Oxalá.
- Exu abre caminhos – ligado a Ogum.
- Exu abre portas – ligado a Obaluayê.
- Exu abre matas – ligado a Oxossi.
- Exu abre tempo – ligado a Oyá.
E se tomarmos o verbo romper, aqui não citado, e o fator através do qual sua ação se
realiza, temos estas linhas de trabalhos espirituais e mágicos:
- Ogum rompe tudo – ligado a Oxalá.
- Ogum rompe matas – ligado a Oxossi.
- Ogum rompe nuvens – ligado a Yansã.
- Ogum rompe solo – ligado a Omulú.
- Ogum rompe águas – ligado a Yemanjá.
- Ogum rompe ferro – ligado a Ogum.
E temos linhas de Caboclos e de Exus com estes mesmos nomes:
- Caboclos e Exus rompe tudo.
- Caboclos e Exus rompe matas.
- Caboclos e Exus rompe nuvens.
- Caboclos e Exus rompe solo.
- Caboclos e Exus rompe águas.
- Caboclos e Exus rompe ferro.
Muitos são os verbos e cada um tem um meio ou fator através do qual se realiza
enquanto ação.
Por isto, afirmamos que a Umbanda é riquíssima em fundamentos e não precisa recorrer
aos fundamentos de outras religiões para explicar suas práticas ou os nomes simbólicos
dados aos Orixás, que são as divindades realizadoras do verbo divino ou as suas linhas
de trabalhos espirituais e mágicos, que são manifestadores espirituais dos mistérios do
verbo divino. Se atinarem bem para a riqueza contida no simbolismo da Umbanda
Sagrada, poderão dispensar até as interpretações antigas herdadas do culto ancestral aos
Orixás praticado em solo africano, porque Deus, ao criar uma religião, dota-a de seus
próprios fundamentos divinos e espera que seus adeptos os descubram e os aplique a
sua Doutrina e práticas, aperfeiçoando sua concepção do divino existente nos seus
mistérios.
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Texto JUS
www.jornaldeumbandasagrada.com.br
www.tvumbandista.com.br
fundamentos divinos. E, se isso acontece, é porque é nova, não foi codificada totalmente
e não tínhamos um indicador seguro que nos auxiliasse na decodificação dos seus
mistérios.
Atualmente, quase um século após sua fundação por Zélio Fernandino de Moraes e o
senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas, espíritos mensageiros têm transmitido-nos
algumas chaves mestras que têm aberto vastos campos para decodificarmos seus
mistérios e iniciarmos sua verdadeira codificação, tornando-a tão bem fundamentada
que talvez, no futuro, outras religiões recorram a estas chaves para interpretarem seus
próprios mistérios.
Se não, vejamos:
1º) Na Umbanda, as linhas de trabalhos espirituais, formadas por espíritos
incorporadores, têm nomes simbólicos.
2º) Os guias incorporadores não se apresentam com outros nomes, e só se identificam
por nomes simbólicos.
3º) Todos eles são magos consumados e têm na magia um poderoso recurso, ao qual
recorrem para auxiliarem as pessoas que vão aos templos de Umbanda em busca de
auxílio.
4º) Um médium umbandista recebe em seus trabalhos vários guias espirituais cujas
manifestações ou incorporações são tão características que só por elas já sabemos a qual
linha pertence o espírito incorporado.
5º) As linhas são muito bem definidas e os espíritos pertencentes a uma linha falam com
o mesmo sotaque, dançam e gesticulam mais ou menos iguais e realizam trabalhos
mágicos com elementos definidos como deles e mais ou menos da mesma forma.
6º) Cada linha está ligada a alguns orixás e podemos identificar nos seus nomes
simbólicos a qual dos espíritos de uma mesma linha são ligados.
7º) Isto acontece tanto com as linhas da direita quando com as da esquerda, todas
regidas pelos sagrados orixás.
Com isso, temos chaves importantes para avançarmos no estudo dos fundamentos da
Umbanda Sagrada até chegarmos ao âmago do mistério dos seus nomes simbólicos.
Mas para chegarmos ao âmago, antes temos que saber qual é o meio ou a diretriz que
nos guiará nesta busca, já que temos linhas de Caboclos, Pretos-velhos, Crianças,
Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Exús, Pomba-giras, etc.
E esta chave mestra se chama “Fatores de Deus”.
Antes de falarmos sobre fatores ou sobre o que eles significam, precisamos abrir um
pouco mais o leque de assuntos desse nosso comentário para fundamentarmos os
mistérios da Umbanda Sagrada.
Voltemo-nos para a Bíblia Sagrada e nela vamos ler algo semelhante a isso:
- E no princípio havia o caos.
- E Deus ordenou que do caos nascesse a luz, e a luz se fez.
- E Deus ordenou tudo e tudo foi feito segundo suas determinações verbais e o “verbo
divino”, realizados por sua excelência sagrada. Identificou nas determinações dadas por
Deus a essência de suas funções ordenadoras e criacionistas.
Assim explicado, o “verbo divino” é uma função e cada função é uma ação realizadora.
Mas, se assim é, tem que haver um meio através do qual o verbo realizador faça sua
função criadora. E esse meio não pode ser algo comum mas sim extraordinário, divino
mesmo, já que é através dele que Deus realiza.
E se cada verbo é uma função criadora em si mesmo, e muitos são os verbos, então esse
meio usado por Deus tem que ter em si o que cada verbo precisa para se realizar
enquanto função divina criadora de ações concretizadoras do seu significado excelso.
Nós sabemos que a alusão ao verbo divino na Bíblia Sagrada não teve até agora uma
explicação satisfatória pelos estudiosos dela e pelos seus mais renomados intérpretes,
relegando-o apenas às falas ou pronunciamentos de Deus.
Mas isto também se deve ao fato de seus intérpretes não terem atinado com a chave
mestra que abre o mistério do “verbo divino” mas que agora, de posse da Umbanda
Sagrada, explica-nos tudo, desde o caos bíblico ao big-bang dos astrônomos e desde o
surgimento da matéria até o estado primordial da criação tão buscado atualmente pela
física quântica.
Sim, o verbo divino e seu meio de realizar suas ações tanto está na concretização da
matéria quanto no mundo rarefeito da física quântica. E está desde a reprodução celular
quanto na geração dos corpos celestes.
- O verbo divino é a ação!
- E o meio que ele usa para realizar-se enquanto ação, denominamos de fatores de Deus.
Por fatores, entendam as menores coisas ou partículas criadas por Deus e elas são vivas
e são o meio do verbo divino realizar-se enquanto ação, já que cada fator é uma ação
realizadora em si mesmo e faz o que o verbo que o identifica significa.
- Assim, se o verbo acelerar, significa agilizar o movimento de algo, o fator acelerador é
o meio usado por Deus para acelerar o movimento ou o deslocamento do que criou e
deve evoluir.
E o mesmo acontece, ainda que em sentido contrário, com o verbo desacelerar e com o
seu fator identificador que é o fator desacelerado.
- Já o verbo movimentar, cujo significado é dar movimento a algo, tem como meio de
realizar-se enquanto ação o fator movimentador.
O mesmo acontece com verbo paralisar, cuja função é oposta e que tem como meio de
se realizar como ação o fator paralisador.
- E o verbo abrir tem como meio de se realizar como ação o fator abridor.
Já o verbo fechar, cuja função é oposta ao verbo abrir, tem como meio de se realizar
como ação o fator fechador.
- E o verbo trancar, cujo significado é o de prender, tem como meio de se realizar
enquanto ação o fator trancador.
E o verbo abrir, cujo significado é o de liberar, tem como meio de se realizar enquanto
ação o fator abridor.
- E o verbo direcionar, cujo significado é dar rumo a algo, tem como meio de se realizar
enquanto ação o fator direcionador.
Já o verbo desviar, cujo significado é o de desviar do alvo, tem como meio de se realizar
enquanto ação o fator desviador.
- E o verbo gerar, cujo significado é fazer nascer algo, tem como meio de se realizar
enquanto ação realizadora o fator gerador.
E o verbo esterilizar, cuja função é oposta, tem como meio para se realizar enquanto
ação o fator esterilizador.
- E o verbo magnetizar, cujo significado e função é dar magnetismo a algo, tem como
meio para se realizar enquanto ação o fator magnetizador.
Já o verbo desmagnetizar, cuja função e significado são opostos, tem como meio para se
realizar enquanto ação o fator desmagnetizador.
E o verbo cortar, cujo significado e função é partir algo, tem como meio para se realizar
enquanto ação o fator cortador.
Já o verbo unir, cujo significado e função é juntar algo, tem como meio para se realizar
enquanto ação o fator unidor.
Muitos são os verbos e cada um é em si a ação que significa e muitos são os meios
existentes no que denominamos por fatores de Deus.
Aqui, neste comentário, já citamos os verbos:
- Acelerar e Desacelerar;
- Movimentar e Paralisar;
- Abrir e Fechar;
- Trancar e Abrir;
- Direcionar e Desviar;
- Gerar e Esterilizar;
- Magnetizar e Desmagnetizar;
- Cortar e Unir.
São poucos verbos se comparados aos muitos que existem, mas são suficientes para os
nossos propósitos.
Tomemos como exemplo o verbo trancar e o fator trançador e vamos transporta-los para
uma linha de trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus trancadores, onde
temos estes nomes simbólicos:
- Exu Tranca-ruas, ligados a Ogum.
- Exu Tranca-tudo, ligados a Oxalá.
- Exu Tranca-giras, ligados a Oyá.
- Exu Sete Trancas, ligados a Obaluayê.
- Exu Tranca Fogo, ligados a Xangô.
- Exu Tranca Rios, ligados a Oxum.
- Exu Tranca Raios, ligados a Yansã.
- Exu Tranca Matas, ligados a Oxossi.
Se o verbo trancar significa prender, e se o fator trancador é o meio pelo qual ele se
realiza enquanto ação, então todo exu que tenha em seu nome simbólico a palavra
tranca é um gerador desse fator e que, quando o irradia tranca algo, certo?
E se tomarmos o verbo abrir e o fator abridor, temos uma linha de trabalhos espirituais e
mágicos de Umbanda, a dos Exus abridores, onde temos estes nomes simbólicos:
- Exu abre tudo – ligado a Oxalá.
- Exu abre caminhos – ligado a Ogum.
- Exu abre portas – ligado a Obaluayê.
- Exu abre matas – ligado a Oxossi.
- Exu abre tempo – ligado a Oyá.
E se tomarmos o verbo romper, aqui não citado, e o fator através do qual sua ação se
realiza, temos estas linhas de trabalhos espirituais e mágicos:
- Ogum rompe tudo – ligado a Oxalá.
- Ogum rompe matas – ligado a Oxossi.
- Ogum rompe nuvens – ligado a Yansã.
- Ogum rompe solo – ligado a Omulú.
- Ogum rompe águas – ligado a Yemanjá.
- Ogum rompe ferro – ligado a Ogum.
E temos linhas de Caboclos e de Exus com estes mesmos nomes:
- Caboclos e Exus rompe tudo.
- Caboclos e Exus rompe matas.
- Caboclos e Exus rompe nuvens.
- Caboclos e Exus rompe solo.
- Caboclos e Exus rompe águas.
- Caboclos e Exus rompe ferro.
Muitos são os verbos e cada um tem um meio ou fator através do qual se realiza
enquanto ação.
Por isto, afirmamos que a Umbanda é riquíssima em fundamentos e não precisa recorrer
aos fundamentos de outras religiões para explicar suas práticas ou os nomes simbólicos
dados aos Orixás, que são as divindades realizadoras do verbo divino ou as suas linhas
de trabalhos espirituais e mágicos, que são manifestadores espirituais dos mistérios do
verbo divino. Se atinarem bem para a riqueza contida no simbolismo da Umbanda
Sagrada, poderão dispensar até as interpretações antigas herdadas do culto ancestral aos
Orixás praticado em solo africano, porque Deus, ao criar uma religião, dota-a de seus
próprios fundamentos divinos e espera que seus adeptos os descubram e os aplique a
sua Doutrina e práticas, aperfeiçoando sua concepção do divino existente nos seus
mistérios.
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Texto JUS
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