CARIDADE É A PALAVRA DE ORDEM....

Quando é feito com amor!

Como é gostoso trabalhar com

os nossos guias, receber as

vibrações e o axé dos nossos

amados Orixás, dar consultas

e recebê-las ao mesmo tempo,

pois cada consulta a um irmão é

um aprendizado para nós, médiuns

conscientes. Mas existem algumas

outras atribuições e necessidades, que

todos nós, médiuns “desenvolvidos”

ou em desenvolvimento, integrantes

de uma corrente devemos cumprir,

e não apenas cumprir, mas fazer isso

com muito amor.

Todo Terreiro possui suas necessidades

financeiras, de limpeza,

de manutenção, que precisam ser

cumpridas. Além destas, temos as

necessidades doutrinárias que também

precisam ser cumpridas por todos.

Participar das giras de desenvolvimento,

saber o momento de receber

seus guias e o momento de ajudar um

irmão de corrente a fazê-lo, limpar o

terreiro, cuidar de suas instalações,

passar informações para a assistência

e tudo o mais.

Quem já parou para pensar na

grandiosidade de limpar o chão de

um Congá, no qual os nossos amados

guias e Orixás pisam? Quem já pensou

na grandiosidade de poder oferecer

um fumo ou um copo de água a um

guia? Quem já parou para pensar no

quanto crescemos quando cambonamos

um guia e aprendemos cada lição

que ele nos passa a cada palavra?

Hoje, sou uma médium “desenvolvida”

e que continua buscando se

desenvolver todos os dias, e quanta

saudade sinto de poder cambonar

um guia, de poder dar informações

a alguém da nossa assistência. Que

possamos praticar cada uma das atividades

das nossas “casas” com todo

o amor que temos dentro de nós; que

cada atitude seja de aprendizado e

crescimento; que saibamos como cada

um dos membros de uma corrente é

importante para o desenvolvimento de

todos e dos nossos Templos.

Quando o que fazemos é feito com

amor, independente do que seja, trazemos

para quem está ao nosso redor

e para quem veio até nós, buscando

qualquer forma de apoio, o melhor que

o Nosso Pai Maior nos deu, que é o

dom da Vida e de Amar a todos como

a nós mesmos.

(Por Verena Depoian de Andrade)