quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Esculturas Religiosas - Do Brasil para o Mundo

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UMBANDA AGRADEÇE!!!



Mensagem de D. Rosa Caveira





     Triste é observar tantos filhos se desvirtuando dos caminhos da lei. Em nosso nome, acabam realizando práticas que não condizem com nossos ensinamentos, desvirtuando, dessa forma, nossa querida Umbanda e nossos sagrados Orixás.
Fazendo-se passar por Pretos Velhos e outras entidades como os Exus e Pomba Giras, garantem curas em troca de dinheiro e prometem coisas das quais nunca poderão cumprir. Mal sabem eles que não estão livres dos grilhões da Lei e da Justiça Divina e que, quando nos encontrarmos do lado de lá, tudo será cobrado, o sofrimento será intenso e nada poderá ser feito para aliviar suas dores e amenizar as suas dívidas.
Indago-me o porquê não aproveitam os ensinamentos de seus guias e mentores, que se aproximam com tanto amor, para por em prática o bem, a caridade e o amor ao seu próximo e se deixam influenciar por seres trevosos que só querem sugar suas energias fluídicas para, cada vez mais, praticar o mal que lhes serve de alimento. Porque esses filhos se iludem com riquezas materiais se a maior delas está em nossos corações? Temos feito de tudo para mostrar o caminho da verdadeira evolução espiritual, mas a ambição e o desejo sem limite os cegam, levando-os a pensar que são inatingíveis, porém, mais cedo ou mais tarde, ‘a casa cai’ e seu breve arrependimento neste mundo físico não vai abrandar as contas que terão que acertar aqui no plano espiritual.
Nosso tempo é diferente do de vocês, aqui se levam 100, 200,300 anos para se pagar pelos erros cometidos e começar uma nova jornada para a evolução espiritual, isso quando o espírito desencarnado aceita e pede o perdão verdadeiro, pois existem  aqueles que preferem continuar  trilhando os caminhos das trevas, e ,para esses,  a pena é muito mais dura e longa.
Sendo assim, o que tenho a dizer para vós é que continuem andando no caminho da Lei e Justiça Divina, para que sua passagem seja leve e branda.
 Muito ainda tenho para falar e quem tiver ouvidos, que ouça!

                     Rejane Mizerkowski, sob inspiração de Dona Rosa Caveira -
29/02/2012- 22h16min.

domingo, 19 de agosto de 2012

O SINCRETISMO.



Devido a proibição imposta pela catolicismo oficial e por força do branco dominador, os negros não podiam em hipótese
alguma professar seus cultos.
De uma maneira inteligente e por força da necessidade, o negro viu-se forçado a disfarçar suas divindades cultuadas e, trocou-as por imagens de santos católicos.
Também, muitas vezes, os negros colocavam no interior da imagem oca, a representação da divindade que cultuava. Isso veio a gerar a expressão “santo do pau oco” devido o interior estar vazio. Dessa modalidade, o português/brasileiro também aproveitou, e no interior das imagens passou a contrabandear riquezas para fugir do fisco.
Assim, o negro se ajoelhava diante da imagem de São Jorge Guerreiro e rezava. Os católicos e brancos viam a cena e pensavam que o negro havia se convertido ao catolicismo; só que na mente do negro, os seus pensamentos de reza estavam todos voltados ao seu
orixá africano.
fonte:oxalaca.com.br

UM POUCO DE CULTURA




UM TIPO DE RELIGIÃO - A PAJELANÇA OU XAMANISMO:
A Medicina dos Povos Nativos. Medicina, segundo a tradição nativa americana, é tudo aquilo que cura o corpo, a mente e o espírito. O grande representante da medicina junto aos índios americanos é o XAMÃ, e para os indígenas brasileiros é o PAJÉ. Entre os índios, tanto o Xamã como o Pajé são considerados mágicos, médico e vidente. O Xamanismo ou a Pajelança, segundo os antropólogos, iniciou na Sibéria com os Povos Tugus, e começou a ser praticado há pelo menos 10.000 anos, e não é uma religião. Trata-se de uma filosofia que sofre variações de cultura para cultura, mas que tem como princípio a conexão com a dimensão espiritual.
A palavra Xamã vem do tungue “saman”, aparentado com o sanscrito “sramana” e com o Pali “samana”, que significa: “homem inspirado pelos espíritos”.
O princípio do Xamanismo ou Pajelança, vem de antigas culturas que acreditam que os espíritos controlam tudo, inclusive a saúde, e que o Xamã ou o Pajé, como elemento de ligação entre o nosso mundo e o espiritual, é o grande curador. O Xamã somente trabalha estando com o seu estado de consciência alterado em êxtase, o qual é chamado de “Estado de Consciência Xamânica”, e nesse estado realiza curas utilizando os poderes dos minerais, dos vegetais e dos animais. Em todas as situações, o Xamã se faz acompanhar de seu animal espiritual tutelar protetor, e com o qual desce aos Mundos Inferiores e Superiores, onde vai buscar os elementos necessários para as respostas das consultas ou curas solicitadas.
Na função de Xamã ou Pajé, cuidam da saúde de todos os índios da aldeia, aconselham seu povo e protegem a aldeia dos maus espíritos, devendo conhecer as ervas, plantas e raízes, e com elas preparar os remédios.
Para suas práticas de cura, o Xamã ou Pajé se utilizam de instrumentos como o tambor, o chocalho (maraca), o fumo, cantos e danças, e em suas cerimônias mágicas religiosas, reza, canta e dança para afastar a doença de seu paciente.
O Pajé tem o poder de falar com os espíritos da natureza e dos seus antepassados. Esses contatos espirituais se processam após o Pajé se induzir ao sonho ou à visão espiritual, por intermédio de técnicas só por ele conhecidas e a finalidade é dos espíritos o orientarem sobre como proceder para cada caso.
O Xamã ou Pajé também é o contador oficial das histórias de seu povo.
A formação de um Xamã ou Pajé não se dá por escolha aleatória entre os índios e sim recai naturalmente para o que apresentar o dom, e este recebe as instruções e iniciações do mais antigo, e nesta iniciação está incluso o conhecimento primeiro da pessoa, espírito e seus medos interiores, disciplina e disponibilidade para entrar em contato consigo mesmo e com o mundo espiritual, conhecimento do mundo espiritual e da natureza, “domínio” dos espíritos do fogo, da água, do ar, da terra, bem como dos espíritos de mortos, das matas, das florestas e de animais da terra, água e ar; mas, o conhecimento só pode ser adquirido através das experiências individuais do futuro Xamã ou Pajé.
O Xamã ou Pajé, vive entre os índios, de certa forma, de um jeito especial. Pratica uma dieta alimentar rigorosa, come muita pimenta e pouco açúcar, e em alguns períodos é obrigado a se isolar em campos sagrados, fazer jejum, orar, e a praticar a abstinência sexual.
O Xamanismo ou a Pajelança prega que toda doença começa com a liberação de uma energia negativa que pode ser desde pensamentos até sentimentos como ódio, raiva ou inveja. Também, que se o corpo não é bem cuidado, isso traz doenças fatais, e que em todas as doenças há a participação de um espírito em que, se afastado, também a doença vai embora.
Existem poucas diferenças entre o que praticam os Xamãs e os Pajés Brasileiros. Os pontos comuns entre ambas as culturas são os da revelação, visão e audição espiritual, sendo considerado Xamã ou Pajé, somente aquele que consegue entrar e sair dos estados alterados de consciência e trazendo os ensinamentos e curas para si e para os outros, com técnicas próprias e exclusivas, tendo à sua disposição espíritos, seres ou entidades, que quando chamados, o atendem prontamente.

O universalismo do Xamanismo ou da Pajelança: O Xamanismo e a Pajelança pregam o bem viver em harmonia com a Natureza, pois o homem não vive sem o ar, a terra, a água, o fogo, o vegetal e as vidas inferiores, portanto devendo estes elementos serem preservados.

Diferenças e pontos de encontro entre as culturas de Xamanismo e Pajelança:
Entre os índios Camaiurás não existem mulheres pajés, ao passo que entre os índios Guarabus, as mulheres são as pajés. Os cantos dos rituais Xamânicos dos índios Navajos do Novo México é idêntico aos cantos dos rituais de Pajelança dos índios Tupyguaras do Brasil; sendo que ambos lembram o som feito por animais. Os índios americanos usam o tambor, e os índios brasileiros usam mais a maraca (chacoalho), e ambos usam da arte da poesia cantada. Ambos usam a fumaça.

A lenda indígena brasileira sobre a Pajelança, contada por muitas tribos:
Observação 1: A lenda que é contada pelos índios, tem outro enfoque,quando comparada com a lenda de Sumé, tendo origem no Apóstlo Thomé. Veja as diferenças e pontos de encontro.
A lenda indígena: Em tempo idos (cerca de 2.000 anos atrás), nasceu um índio Tupynambá chamado “Sumé” ou “Uimé”, que recebeu muitos nomes. Um deles foi “Agnã” e, entre os Guaranis foi chamado de “Nadru-Mbaecuaá”. O Povo Tupynambá, era descendente do Povo Tubuguaçus e predominavam no Planalto Central Brasileiro e nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. O nascimento de Sumé tinha sido profetizado, como sendo “aquele que vinha ensinar todos os segredos”. À exemplo de Jesus (e tantos outros nas histórias das religiões), Sumé também nasceu de uma virgem. Sumé cresceu, se destacou em sabedoria, inteligência e foi o primeiro dos Pajés, e deixou ensinamentos sobre o amor, a beleza da vida e a comunhão com a natureza. Como os curadores das tribos usavam indiscriminadamente muitas plantas e até venenosas para suas curas, o que vinha até a matar o doente, Sumé ensinou o verdadeiro conhecimento das ervas e raízes, ensinando sobre as que eram benéficas e as que eram venenosas, bem como instituiu a experimentação animal para quaisquer beberragem antes da administração ao doente. Sobre as coisas espirituais, mostrou a Constelação do Cruzeiro do Sul, dizendo que pela contemplação da cruz formada, de lá viria um poder enorme que os levariam à felicidade.
Observação 2: Isso explica o porque dos portugueses serem bem recebidos pelos índios brasileiros, inclusive sendo considerados como os “deuses profetizados por Sumé, que um dia os viriam buscar e levá-los para as estrelas da Constelação do Cruzeiro do Sul”, pois o símbolo na bandeira portuguesa era a Cruz de Malta., e estas bandeiras estavam ostentadas nos mastros dos navios, bem como os soldados carregavam flâmulas e as mesmas desenhadas em seus uniformes.
Sumé também ensinou os Pajés a usarem mais as forças da vontade e da mente, os maracás e os tambores, em suas lides espirituais, advindo daí a Pajelança dos índios brasileiros.
Observação 3: Conforme revelado por Alziro Zarur – o Fundador da Legião da Boa Vontade, Sumé – o Cristo Indígena, na Umbanda, recebe o nome de Caboclo Flecha Dourada.
Observação 4: Conforme outras revelações, Sumé teria sido o sumeriano Hércules, que, com toda a sua tribo, teria vindo da região da Suméria para Pindorama (hoje Brasil) há 4.000 anos atrás, entrando pela hoje conhecida região do Amazonas e vindo para São Paulo, se fixando em nosso litoral, interagindo com os selvículas , e passando à eles a sua cultura, que era muito mais adiantada.

Livros sobre Xamanismo: Carlos Castaneda (1925-1998), A Erva do Diabo; Alix de Montal, O Xamanismo, Martins Fontes; Jamie Sams, As Cartas do Caminho Sagrado, Editora Rocco; Noah Gordon, Xamã, Editora Rocco; Michael Harner, O Caminho do Xamã, Editora Cultrix.


(fonte:oxalaca.com.br)

Obaluaiê




Na Umbanda, o culto é feito a Obaluaiê, que se desdobra com o nome de Omulu. Orixá originário do Daomé. É um Orixá sombrio, tido entre os iorubanos como severo e terrível, caso não seja devidamente cultuado, porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores, através de gestos humildes, honestos e leais.

Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).

Ambos os nomes surgem quando nos referimos à esta figura, seja Omulu seja Obaluaiê. Para a maior parte dos devotos do Candomblé e da Umbanda, os nomes são praticamente intercambiáveis, referentes a um mesmo arquétipo e, correspondentemente, uma mesma divindade. Já para alguns babalorixás, porém, há de se manter certa distância entre os dois termos, uma vez que representam tipos diferentes do mesmo Orixá.

São também comuns as variações gráficas Obaluaê e Abaluaê.

Um dos mais temidos Orixás, comanda as doenças e, consequentemente, a saúde. Assim como sua mãe Nanã, tem profunda relação com a morte. Tem o rosto e o corpo cobertos de palha da costa, em algumas lendas para esconder as marcas da varíola, em outras já curado não poderia ser olhado de frente por ser o próprio brilho do sol. Seu símbolo é o Xaxará - um feixe de ramos de palmeira enfeitado com búzios.

Em termos mais estritos, Obaluaiê é a forma jovem do Orixá Xapanã, enquanto Omulu é sua forma velha. Como porém, Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado pois pode atrair a doença inesperadamente, a forma Obaluaiê é a que mais se vê. Esta distinção se aproxima da que existe entre as formas básicas de Oxalá: Oxalá (o Crucificado), Oxaguiã a forma jovem e Oxalufã a forma mais velha.

A figura de Omulu/Obaluaiê, assim como seus mitos, é completamente cercada de mistérios e dogmas indevassáveis. Em termos gerais, a essa figura é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas. Faria parte da essência básica vibratória do Orixá tanto o poder de causar a doença como o de possibilitar a cura do mesmo mal que criou.

Em algumas narrativas mais tradicionalistas tentam apontar-se que o conceito original da divindade se referia ao deus da varíola, tal visão porém, é uma evidente limitação. A varíola não seria a única doença sob seu controle, simplesmente era a epidemia mais devastadora e perigosa que conheciam os habitantes da comunidade original africana, onde surgiu Omulu/Obaluaiê, o Daomé.

Assim, sombrio e grave como Iroco, Oxumarê (seus irmãos) e Nanã (sua Mãe), Omulu/Obaluaiê é uma criatura da cultura jêje, posteriormente assimilada pelos iorubás. Enquanto os Orixás iorubanos são extrovertidos, de têmpera passional, alegres, humanos e cheios de pequenas falhas que os identificam com os seres humanos, as figuras daomeanas estão mais associadas a uma visão religiosa em que distanciamento entre deuses e seres humanos é bem maior. Quando há aproximação, há de se temer, pois alguma tragédia está para acontecer, pois os Orixás do Daomé são austeros no comportamento mitológico, graves e conseqüentes em suas ameaças.

A visão de Omulu/Obaluaiê é a do castigo. Se um ser humano falta com ele ou um filho-de-santo seu é ameaçado, o Orixá castiga com violência e determinação, sendo difícil uma negociação ou um aplacar, mais prováveis nos Orixás iorubás.

Pierre Verger, nesse sentido, sustenta que a cultura do Daomé é muito mais antiga que a iorubá, o que pode ser sentido em seus mitos: A antigüidade dos cultos de Omulu/Obaluaiê e Nanã (Orixá feminino), freqüentemente confundidos em certas partes da África, é indicada por um detalhe do ritual dos sacrifícios de animais que lhe são feitos. Este ritual é realizado sem o emprego de instrumentos de ferro, indicando que essas duas divindades faziam parte de uma civilização anterior à Idade do Ferro e à chegada de Ogum.

Como parte do temor dos iorubás, eles passaram a enxergar a divindade (Omulu/Obaluaiê) mais sombria dos dominados como fonte de perigo e terror, entrando num processo que podemos chamar de malignação de um Orixá do povo subjugado, que não encontrava correspondente completo e exato (apesar da existência similar apenas de Ossãe). Omulu/Obaluaiê seria o registro da passagem de doenças epidêmicas, castigos sociais, já que atacariam toda uma comunidade de cada vez.

Obaluaiê, o Rei da Terra, é filho de NANÃ, mas foi criado por IEMANJA que o acolheu quando a mãe rejeitou-o por ser manco, feio e coberto de feridas. É uma divindade da terra dura, seca e quente. É às vezes chamado "o velho", com todo o prestígio e poder que a idade representa no Candomblé. Está ligado ao Sol, propicia colheitas e ambivalentemente detém a doença e a cura. Com seu Xaxará, cetro ritual de palha da Costa, ele expulsa a peste e o mal. Mas a doença pode ser também a marca dos eleitos, pelos quais Omulu quer ser servido. Quem teve varíola é freqüentemente consagrado a Omulu, que é chamado "médico dos pobres".

Suas relações com os Orixás são marcadas pelas brigas com Xangô e Ogum e pelo abandono que os Orixás femininos legaram-lhe. Rejeitado primeiramente pela mãe, segue sendo abandonado por Oxum, por quem se apaixonou, que, juntamente com Iansã, troca-o por Xangô. Finalmente Obá, com quem se casou, foi roubada por Xangô.

Existe uma grande variedade de tipos de Omulu/Obaluaiê, como acontece praticamente com todos os Orixás. Existem formas guerreiras e não guerreiras, de idades diferentes, etc., mas resumidos pelas duas configurações básicas do velho e do moço. A diversidade de nomes pode também nos levar a raciocinar que existem mitos semelhantes em diferentes grupos tribais da mesma região, justificando que o Orixá é também conhecido como Skapatá, Omulu Jagun, Quicongo, Sapatoi, Iximbó, Igui.

Esta Grande Potência Astral Inteligente, quando relacionado à vida e à cura, recebe o nome de Obaluaiê. Tem sob seu comando incontáveis legiões de espíritos que atuam nesta Irradiação ou Linha, trabalhadores do Grande Laboratório do Espaço e verdadeiros cientistas, médicos, enfermeiros etc., que preparam os espíritos para uma nova encarnação, além de promoverem a cura das nossas doenças.

Atuam também no plano físico, junto aos profissionais de saúde, trazendo o bálsamo necessário para o alívio das dores daqueles que sofrem.

O Senhor da Vida é também Guardião das Almas que ainda não se libertaram da matéria. Assim, na hora do desencarne, são eles, os falangeiros de Omulu, que vêm nos ajudar a desatar nossos fios de agregação astral-físico (cordão de prata), que ligam o perispírito ao corpo material.

Os comandados de Omulu, dentre outras funções, são diretamente responsáveis pelos sítios pré e pós morte física (Hospitais, Cemitérios, Necrotérios etc.), envolvendo estes lugares com poderoso campo de força fluidíco-magnético, a fim de não deixarem que os vampiros astrais (kiumbas desqualificados) sorvam energias do duplo etérico daqueles que estão em vias de falecerem ou falecidos.

Quem tem medo de mandinga não carrega patuá





Ou quem não pode com Mandinga Não carrega Patúa 
Ai está uma frase que escutamos constantemente na Umbanda. Vamos analizar esta frase.
Nos tempos de escravidão chegaram negros vindos da distante África, e como sabemos o continente africano é muito vasto e por esta razão é habitado por diversas etnias, bantos gêges, nagôs, yorubas, angolanos, zulus etc.. etc.... no meio destes povos veio um em especial que eram os Mandingas, porque especial, pois vieram de uma parte da África que fica no lado oriental do continente, tinham ensinamentos islâmicos eram portanto Mulçumanos possuíam o saber de ler e escrever.
Os senhores da fazenda e feitores sabendo disso colocavam estes Mandingas em destaques, colocavam para trabalhar em serviços na casa da fazenda como cozinheiras e trabalhadores braçais pois pegavam confiança nos mesmos e vice versa, estes Mesmo Mandingas carregavam consigo o alcorão e como é sabido eles tem determinadas horas no dia que fazem suas orações voltado para Meca, muitos deles possuíam um cordão amarrado ao pescoço com um pequeno saquinho de pano pendurado ao mesmo dentro deste saquinho eles colocavam escrito em um papel uma oração, escrito na língua árabe e quando iam fazer a oração eles liam este papel, davam o nome de patuá a este pequeno saquinho.
Quando havia fuga na fazenda o feitor chamava o capitão do mato, que muita das vezes era um Mandinga ele pegava o cavalo e saia a cata do negro fujão encontrando o negro ele trazia de volta ao dono do dito escravo.
Muitos dos negros fujões de outras etnias carregavam um patuá falso para poder enganar o capitão do mato, mas acontecia justamente o contrário Mandinga protege Mandinga, e o que acontecia quando o capitão do mato encontrava um negro fujão com um patuá ele obrigava o mesmo a tirar a oração e ler, se era um verdadeiro Mandinga não havia problema o capitão do mato deixava-o em paz, mas se não sabia ler ele não trazia de volta matava o negro fujão ali mesmo pois não era permitido enganar um Mandinga ou querer se passar pelo mesmo pois a frase certa é ‘ QUEM TEM MEDO DE MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ’ e não a contrario.