quarta-feira, 16 de maio de 2012

Os Mestres Ascensionados

 

Os Mestres Ascensionados

Mestres Ascensionados são todos os homens e mulheres que alcançaram o estado de ascensão ou iluminação. Isso acontece quando a pessoa atinge um estado de maestria sobre si mesma, dominando sua mente, emoções, pensamentos e sentidos e se unindo com a sua verdadeira consciência divina, o seu Ser Real (a Presença Divina do Eu Sou – Mônada – Atman). A pessoa equilibra o seu karma (pelo menos 51% nos estágios iniciais) e se torna um ser livre. Esse estágio também é chamado de "jivan mukta" (alma ou ser liberta na terminologia védica/ indiana), cristo ou buda.

Todas as pessoas homens e mulheres encarnam nesse planeta para evoluir. Nós já somos seres divinos que vimos evoluindo há milhões de anos. Em cada encarnação, buscamos revelar mais a nossa divindade interior e realizá-la. Buscamos nos aproximar mais da nossa origem o Ser Divino maior que nos criou, Deus Pai e Mãe Divinos, que é Soberano em Poder, Amor, Bondade e Sabedoria. Esse Ser Divino é eterno, sem nome e sem forma específicos (é o mesmo Deus reverenciado por todas as religiões espirituais com nomes e formas diferentes; o único Deus), sem nascimento e sem morte. Buscamos também realizar a nossa chama trina (amor, sabedoria e poder) presente em nosso coração.

Ao encarnar na matéria e no plano mental e astral (emocional) e nascer aqui na Terra, muitas almas se esquecem da sua origem divina e de que existe um plano maior para a vida. Então, muitas vezes essas almas se identificaram com sentimentos e desejos egoístas da terceira dimensão, causando sofrimento a si mesmos e a outros e se esqueceram dos seus sentimentos de amor, fraternidade, harmonia, inteligência divina, que são a nossa essência divina.

O ser ascensionado é todo aquele, homem e mulher que alcança a união divina com o seu ser eterno (a sua parte eterna) que é una com o Criador, realiza e manifesta esse Ser Divino aqui na Terra. Um mestre ascensionado sabe que é uno com todos os seres, com Deus e com toda a vida. Ele se tornou um espírito (alma) livre, realizando a sua Poderosa Presença do Eu Sou, o seu Átman divino, o seu Cristo interno (ou Buda interno). Todos esses são nomes para designar a mesma realização divina, assim como também o são: Iluminação, libertação, samadhi e nirvana. Neste estágio, é quando o filho de Deus encontra o caminho de volta para casa e se une com o seu Ser Eterno. Ele se tornou uma alma livre do tempo, das limitações do espaço e dos três mundos inferiores (físico, astral-emocional e mental) e um mestre da compaixão e sabedoria. Esse estágio só é alçando pela própria realização do amor incondicional e concedido pela graça divina! O ser neste estagio é livre e embora possa permanecer no corpo físico para servir, a sua consciência habita numa outra dimensão. Ele já não necessita mais encarnar compulsoriamente (obrigatoriamente) nos planos de dualidade, e se assim o faz, é para servir a humanidade e ajudar os seus irmãos a se libertarem. Nesse estágio, a realização da felicidade é sem limites.

Alguns mestres ascensionados que conhecemos são: Jesus Cristo, Krishna, Buda Gautama, Saint Germain, Yogananda, Rama, Mãe Maria, Kuan Yin e atualmente Sai Baba na Índia, um avatar (encarnação divina) considerado o maior de todos os mestres que já estiveram presentes entre nós.

Os mestres ascensionados encarnam na Terra com o objetivo de ajudar a humanidade a evoluir, alcançar um estado superior de consciência e se libertar dos seus próprios sofrimentos. Eles vêm também com o objetivo de ajudar as pessoas a se libertarem e alcançarem a sua própria ascensão (iluminação).

A ascensão (iluminação) não é uma realização "impossível" de se alcançar, mas exige uma vida de total dedicação a isso, junto com um amor incondicional por Deus e por toda a vida e a vontade de servir. Existem muitos outros seres liberados que estiveram e que estão presentes entre nós mesmo neste momento que não são tão conhecidos. Porém sempre é importante lembrar e ficar alerta quanto aos falsos profetas...

Existe uma Hierarquia divina dos mestres ascensionados que governa este planeta chamada de a Grande Fraternidade Branca.

Lembremos que esses irmãos (mais velhos) da Luz são homens e mulheres como nós que já evoluíram e alcançaram um estado de maestria e realização divina neste planeta ou em outros similares. Eles são acessíveis a nós e podem nos ajudar se pedirmos, através de orações, meditações e invocações específicas. Eles podem ser considerados “perfeitos” para o nível em que estamos, pois o seu estado de maestria, ascensão e serviço permitiu que se libertassem e passassem a estágios superiores de evolução. Mas eles também continuam evoluindo nos níveis e dimensões em que estão, pois a evolução é infinita.


Fonte:
http://www.centroathena.com/

ORIXÁ EXU



Fundamentação do Mistério Exu na Umbanda

Em 1995 tive a oportunidade de ler algo novo para a Religião de Um­banda, uma obra psicografada, O Cavaleiro da Estrela Guia. A identifi­cação foi tamanha que procurei os outros títulos do autor Rubens Saraceni. Então, me chegou às mãos o título O Guardião da Meia Noite, um romance que em poucas palavras, de uma forma agradável e envolvente, nos esclarece sobre quem são as entidades que se apresentam como Exu na Umbanda, que são Guar­diões e protetores da Reli­gião e de seus adeptos. A publicação deste livro (N. da R.: Orixá Exu) é um marco dentro da literatura umbandista, não ape­nas por ter aberto para a re­ligião o campo da obra psi­cografada, até então pouco ou quase nada aproveitado, mas por trazer para o adepto o escla­recimento necessário e a segu­rança para trabalhar com seu “Guardião da Lei” na Umbanda, e para o não adepto, a des­mis­tificação da entidade Exu. Logo, O Guardião da Meia Noite se tor­nou a obra mais lida da litera­tura umbandista.

Rubens Saraceni não parou mais, pu­blicou toda uma série de livros sobre os Guardiões da Umbanda (Os Guar­diões da Lei Divina, O Guardião da Séti­ma Passagem, Guardião das Sete En­cru­zilhadas, O Guardião da Pedra de Fogo, O Guardião das Sete Cruzes, O Guar­dião do Fogo Divino, O Guardião dos Caminhos, Os Guardiões dos Sete Por­tais e Guardião Sete) livros que mostram toda uma realida­de vivida por estas entida­des na Umbanda e no as­tral.

Em 1996, mais uma vez inovando, Rubens Sarace­ni criou um curso livre cha­mado “Teologia de Umban­da Sagrada”, no qual todo um conhe­cimento sobre o Orixá Exu começou a ser apre­sentado.

Aprendemos que, assim como Deus tem nomes diferentes nas di­versas culturas, divinda­des assumem nomes e formas diferentes. O que se mantém é a essência de cada uma, facil­mente identificada por suas qualidades. Assim, Exu é identificado em outras culturas como Elegbará (gêge), Aluvaiá (banto), Bes e Min (egípcia), Pã e Hermes (gre­ga), Savitri e Shiva (hindu), Kanamara Matsuri (japonesa), entre outros. Também nessa épo­ca, uma das apostilas deste curso, foi organi­zada e publicada com o nome de Livro de Exu: O Mistério Revelado, no qual é apresentada a re­lação do médium com seu Exu de Trabalho, Exu Guardião e Exu Natural. O Orixá Exu se revela como o Trono da Vitali­dade.

Quando pensamos que muito já havia sido revelado, então o autor, ou melhor, o revelador, nos traz mais uma revelação: a questão dos “fatores” de Deus. Cada fator corres­ponde a uma ação na criação, cada ação a um verbo e a uma Divindade, Orixá, correspondente. Em duas obras, Tratado Geral de Umbanda e Lendas da Criação, foram apresentados os “Fatores dos Orixás”, Nelas aparecem os fatores de Exu, ou seja, as ações que Exu desempenha na criação. Apenas para se ter uma idéia do que estamos falando, cito os fatores de Exu com a letra A: Abacinador, Abafador, Abirritoador, Achador, Acontecedor, Acornador, Acunheador, Adiantador, Agarrador, Agostador, Alabirintador, Aluidor, Amontoador, Anavalhador, Antevedor, Argolador, Arpoador, Arran­jador, Arrastador, Arrepiador, Arrui­nador, Assustador, Atalhador, Atinador, Atrofiador e Avisador.

Em Lendas da Criação aparece um trio que “rouba a cena” (Orixá Exu, Orixá Pombagira e Orixá Exu Mirim). Ficamos encantados com a presença de Exu Mirim, praticamente inexistente na literatura umbandista. Tempos depois, fomos surpreendidos com o livro Orixá Exu Mirim, que esclarece e fundamenta teologicamente o Mistério Exu Mirim na Umbanda.

Prefácio escrito por ALEXANDRE CUMINO

para o livro

“Orixá Exu” de Rubens Saraceni, Editora Madras

ZÉ PELINTRA

Na medida em que o Catimbó entra na área urbana, território típico da Umbanda, ou mesmo a Umbanda vai para o interior estas duas práticas tem que se encontrar. É neste momento que certamente Zé Pelintra entra para o Catimbó.Isto certamente ocorre nos centros onde pessoas de Umbanda também trabalham com mestres e provavelmente já eram de Umbanda e absorvem o Catimbó em um movimento muito típico da Umbanda que absorve várias Religiões e Culturas.

No Catimbó ele é Mestre, e por ser uma entidade diferente das que são cultuadas na Umbanda, ele não trabalha numa linha específica, porém, sua participação mais ativa seria na gira de baianos e, em alguns casos, na linha da esquerda, como exú. Sua principal marca é ser um espírito “boêmio”, “malandro” e brincalhão e, mesmo assim, trabalha com muita responsabilidade. Seu Zé cobra muito de seus médiuns, cobra por seriedade, entrega, disciplina, dentre outras virtudes.

Na direita ele vem na linha de baianos, fuma cigarro, bebe batida de coco ou simplesmente cachaça. É representado por uma tradicional vestimenta (calça branca, sapato branco, terno branco, gravata vermelha e chapéu branco com uma fita vermelha).

CARACTERÍSTICAS MARCANTES

A primeira é ser muito brincalhão, gostar muito de dançar, de mulheres e de bebida. Mas é muito comum, também, encontrá-lo mais sério, parado em um canto, assim como sua imagem gosta de representá-lo olhando para o movimento ao seu redor. Contudo, quando ele vira para a esquerda, ele pode vir trajado de um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e uma cartola,fumando charutos, bebendo conhaque e uísque, até – em alguns casos – usa uma capa preta. Mas seja do lado que for, você sempre verá um Zé Pilintra com seu pito (cigarros ou cigarrilhas), um uma bebidinha nas mãos, sempre muito brincalhão e extrovertido.

REPRESENTAÇÃO E ORIGENS

Personagem bastante conhecido seja por freqüentadores das religiões onde atua como entidade, por sua notável malandragem, Seu Zé tem sua imagem reconhecida como um ícone, um representante, o verdadeiro estereótipo do malandro, ou porque não dizer, da malandragem brasileira e mais especificamente, carioca. Trata-se de uma corrente que, de uma forma ou de outra, permeia o imaginário popular da cultura brasileira e, portanto, carrega suas egrégoras tanto como outras.

Um do seu maior destaque está justamente no fato do Seu Zé ter uma tremenda elegância e competência, mesmo sendo negro (levando em consideração que, para a época em que os negros e brancos viviam praticamente isolados, apesar da existência de uma numerosa população mestiça nas grandes cidades brasileiras, e que desse abismo social implicava também uma grande divisão financeira de classe social). É como se a figura do Seu Zé torna-se representativa da própria dignidade do negro, deixando para trás a idéia de um negro “arrasta-pé”, maltrapilho ou simples trabalhador braçal.

Em sua origem, Seu Zé torna-se famoso primeiramente no Nordeste… Primeiro como freqüentador dos catimbós e, depois como entidade dessa religião. Vale destacar aqui que o Catimbó está inserido no quadro das religiões populares do Norte e Nordeste e traz consigo a relação com a pajelança indígena e os candomblés de caboclo muito difundidos na Bahia.

Conta-se que ainda jovem era um caboclo violento que brigava por qualquer coisa mesmo sem ter razão. Sua fama de “erveiro” vem também do Nordeste. Seria capaz de receitar chás medicinais para a cura de qualquer mal, benzer e quebrar feitiços dos seus consulentes. De acordo com Ligiéro (2004), Seu Zé migra para o Rio de janeiro onde se torna nas primeiras três décadas do século XX um famoso malandro na zona boêmia carioca, a região da Lapa, Estácio, Gamboa e zona portuária. Segundo relatos históricos Seu Zé era grande jogador, amante das prostitutas e inveterado boêmio.
fonte:Relicário de Umbanda

O PROGRESSO QUE VOCÊ BUSCA

O progresso que você busca, tanto pode se apresentar de forma complexa, como mostrar-se através de algo singelo. Porém, nem sempre você lhe dá a devida importância.
O pranto da dor se torna progresso, quando você aprende a sorrir alegremente, após passar pelos sofrimentos educativos.
A decepção inesperada que o maltrata se transforma em progresso, na medida em que você se aconselha com a cautela, transformando-se no indivíduo verdadeiramente amadurecido para a vida.
As dificuldades de qualquer ordem, que o atrapalham hoje, serão elementos de progresso, se você aprender as lições da educação dos hábitos, como abençoada vitória sobre o próprio desequilíbrio.
A doença que lhe traz tantos dissabores, atualmente, irá se converter em progresso de sua alma, quando proporcionar em seu íntimo o respeito à saúde, numa vida salutar contínua.
A solidão com a qual você custa a se habituar nos dias atuais, se bem compreendida, construirá um imenso progresso, ensinando-o a cultivar amores verdadeiros no futuro.
A morte do corpo, que altera disposições e sonhos, deixando um vazio na alma dos que ficam no mundo, apresenta-se como oportunidade de progresso, se você consegue fazer dela a mensageira da renovação e do trabalho, preenchendo o vazio com a dedicação ao semelhante, exercitando o amor ao próximo, desligando-se do egoísmo prejudicial.
* * *
Reflita e não pare a olhar somente o ângulo aparentemente infeliz das coisas e circunstâncias que você encontre na vida.
O progresso está em tudo que a vida nos traga.
Precisamos lembrar sempre que, acima de nossa visão limitada e imediatista, existem planejamentos minuciosos para nossas existências, visando sempre o nosso bem.
Não somos almas abandonadas num mundo em decadência. Somos Espíritos com planos de desenvolvimento, num mundo em progresso constante.
É chegado o tempo da fé raciocinada, de acreditar nas coisas sabendo o porquê.
É chegado o tempo de descobrir que Deus, a Inteligência Suprema, a Causa primeira de todas as coisas, rege os mundos através de Leis perfeitas e aLei do progresso é uma delas.
Assim, começaremos a ver as dificuldades que surgem não mais como obstáculos, mas como oportunidades que a vida nos oferece para crescermos.
Pensemos sobre o assunto. Reflitamos mais sobre os acontecimentos e ampliemos a visão que temos da vida.
É chegado o tempo da compreensão raciocinada.
* * *
Cada novo amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem fora do nosso alcance.
Cada novo amanhecer é chance de assentar mais um tijolo na edificação de nossa felicidade.
Cada novo amanhecer é prova da constância Divina, é prova do Seu amor pelos Espíritos que somos, concedendo-nos sempre novas oportunidades.

(Redação do Momento Espírita com base no cap. O progresso, do livro Rosângela, pelo Espírito Rosângela, psicografia de José Raul Teixeira)